inflama-me a candura do teu olhar
a pureza do teu rosto
o veludo da tua pele
a inocência da tua expressão
o medo do desconhecido que no ar paira
te expões como és mulher feita
malicia exposta em camisinha de renda branca
cuja transparência se confunde contigo
tão cândida quanto pura
guardas quiçá virgindade em corpo
castidade patenteada na autenticidade descrita
assim esperas pelo matar do desejo
que trazes na mente já desflorada
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