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485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Da poetisa-escritora Maria Azevedo - Foi sempre tarde

Foi sempre tarde,

Mesmo quando era cedo...

No muito que há pelo meio,

Das histórias que me acompanham...

E rompem palavras pelo meio dos pensamentos...

E sobretudo a palavra : 

Ilhéu,

É de repente,

A palavra mais agreste de todas...

E risca no meu peito,

Luas e marés,

E um corredor de memórias regressadas,

E pronuncia num lugar desocupado,

Cada sílaba do nome,

Com que me achei nascida...

Maria Azevedo

 

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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