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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Da escritora - poetisa Fátima Quadros

Pessoa quase sem vida
Também te amei
No meu mas profundo ser,
Perdi meu cabelos
Me fiz vingar
Hoje sou um ser perdido


Não me conheço como sou
Voei com as estrelas
Viajei até a lua
E o que encontrei nada nem você ?
Hoje me recomponho buscando alento
Onde a flor não tem caule e nem raiz
Onde encontro uma arvore
Faço dela Minha sombra
Procuro com o pai critico
Ou permissível a criança interior
O pai firme e amoroso
Com o eu superior
Mente subconsciente
Com o ego e com Deus
Atitude espiritual com a carta eu converso
Com qualquer desses aspecto
Esperando uma resposta
Quero que venha a lembrar
O que você sempre foi
O meu comandante chefe
Num dialogo permanente
Minha personalidade e o que eu penso
De você que é minha subpersonalidade
Ou forma de pensamento
Minha mente consciente
Impulso e sentimento
Desejo ou emoção
Falo aqui em companhia
Pássaros a cantarolar
Vejo um animal rasteiro
Que me olha com desprezo
Vontade de me morder
Mas antes que chegue perto
Eu vou e mordo primeiro
Onde estará a razão desse ser tão desprezível
Que um dia foi tão amado
E não teve complacência de dar
A devida atenção
Hoje olho pro vazio procuro
Por todos os lados
onde cerar que esta; onde estar ar?
Será que encontrei é você
Se for eu trago comigo
Amor guardado no peito para desmanchar
A magia que te deixou desse jeito
Sem amor sem coração
Hora de mudar o jogo
Vem comigo comandante
E para o céu voaremos

                                                                           

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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