A CASA DO AZULEJO
Em visita à cidade
de Braga
sou visitada por
uma casa que se abre para mim
Confesso uma
fachada a chamar-me para dentro
a ressoar
brincadeiras de criança e cheiro de biscoito de avó.
Por algum tempo ali
parada fui dona daquela casa
teci tricô, assei
bolo de baunilha...
plantei e colhi
flores, vivi momentos únicos
E com as rosas que
brotaram ainda sonho...
sinto o seu perfume
atrelado em minhas mãos.
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