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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Do jornal A União



TERESINHA VOLTOU

Algum amigo mais íntimo aqui destas paragens ao ler este artigo, e deparando logo com o título encimado, não vá pensar que estou ligando a figura de uma antiga namorada chamada Teresinha de Jesus. Longe disso. Como diz o outro, o que lá vai, lá vai. Daquelas nuvens passageiras a que já me habituei.

Teresinha foi-me muito útil nos tempos em que era coordenador em A União e editor no Diário Insular. Teresinha era, ao cabo, um colaborador sempre presente quando solicitávamos alguma informação. Teresinha nunca, ao longo de todo aquele tempo (muitos e muitos anos), soube dizer não. Se não tinha a certeza para responder ao solicitado, procurava saber pelas redondezas ou, inclusivamente, recorria aos seus habituais frequentadores. Mas era mais ao domingo que éramos solícitos com Teresinha que, no entanto, tinha um porta-voz, pessoa simpática, afável, e que sempre gostou do seu Praiense. Quando por vezes queríamos falar com o Vítor Galvão, o porta-voz do Teresinha não tinha problema em informar que, aquele que foi muitos anos o homem forte do futebol do Praiense, tinha ido para o aeroporto dar as boas-vindas aos árbitros. Um ritual normal e que estava (não sei se já foi alterado) no regulamento, isto é, a equipa visitada dar apoio ao trio de arbitragem. O porta-voz do Teresinha era assim. Porta-voz? Quem-era-quem?  É fácil entender que me estou a referir ao grande amigo Cipriano. Foi sempre colaborante conosco e quando tivemos conhecimento que o Teresinha tinha fechado a mágoa fez-sentir. Se tinha que ser, foi mesmo.
Mas Teresinha é nome para fixar, para ficar na memória de todos. E há dias soube, por intermédio do Clélio Meneses (via facebook) que o Teresinha estava de novo com porta aberta. Fiquei radiante. E até comentei: também o Cipriano está de volta. Não, não estava. O Teresinha reabriu com outra pessoa, ou seja, gerido pelo filho do José Duarte Costa e da D. Teresa Quadros. Coincidência. Sendo assim, será o Teresinha do filho da Dona Teresinha Quadros. Assim fica mais embelezado.
Voltou o Teresinha, agora não sei se continua a ser a “segunda sede” do Praiense. Esqueci-me de fazer esta pergunta ao Clélio Meneses. Mas como ainda não perdi o tato das coisas que foram e são visíveis na nossa terra, sinceramente acredito que, ali tão pertinho da principal, o Teresinha de nova gerência continuará a ser a “segunda sede” do Praiense. Nada como manter as tradições.
Voltou o Teresinha. Parabéns e muita sorte para a nova gerência. Até gostaria de receber a notícia de que, no Café Teresinha, foi colocada uma foto do Cipriano.
Alô, é do Teresinha (52118 ainda se mantém?), pode-me informar qual foi o resultado do Praiense? Do outro lado, a resposta: infelizmente, perdeu. Se perdeu a culpa foi do Vítor Galvão.

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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