JORNALISMO EM DESTAQUE

485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Do jornalista João Rocha




Eu e o Gato nos bailinhos
do ano que vem


                                        


A ideia inicial da crónica era fazer a coisa pegando num bailinho que tinha assistido ao vivo. Embora ainda sem atingir o estatuto de morto, a boa verdade é que só consegui assistir a bailinhos e danças via televisão, à boleia da competência e profissionalismo dos colegas da VITEC.

A minha participação carnavalesca, na pele de um padre (batina a rigor) e de uma peruca branca (adquirida em Espanha, mas momentaneamente em parte incerta) gentilmente emprestados pela colega Marina, desenrolou-se na rua do meu homónimo, também conhecido por marchar nas Sanjoaninas.
Antes de voltar aos bailinhos, tenho de felicitar a iniciativa dos proprietários de quatro bares da rua de São João, que proporcionaram uma noite de excelência aos milhares de fantasiados e afins.
Ok. Vamos, então, aos bailinhos e danças em forma de teatro popular. Do que me foi dado observar, só tenho a escrever bem.
Ótimos músicos, enredos cheios de graça, representações excecionais e guarda-roupas de encantar. Vinte valores para tudo e todos e, num ápice, parto para as novidades do Carnaval/2018.
Para já, defendo a construção imediata de uns 100 hotéis instantâneos porque a Terceira arrisca a promover o maior acontecimento turístico à escala planetária.
 Não vou alimentar mais a expetativa. Aqui segue a revelação bombástica – para o ano, surgirá nos palcos um bailinho de Carnaval protagonizado pelo João Rocha (vulgo eu próprio) e o meu professor do cadeirão Lógica Filosofal, o reputado Doutor Jorge Gato.
Sem entrar em miudezas artísticas, posso adiantar que o enredo (escrito por Camões ainda em vida) dissertará sobre tudo em geral e nada em particular.
A duração não ultrapassa os 5,14 minutos e os atores, para bem do público, nem abrem a boca durante a exibição. Preferimos dar o protagonismo a um gravador, que dará som a um conjunto de anedotas.
O condutor da viatura e carregador do gravador será um micaelense, pela sua reconhecida capacidade laboral. Convém informar a disponibilidade total minha e do catedrático Gato em interagir com os espetadores, caso alguém na plateia pretenda pagar uma rodada.
Esperamos, ainda no contexto dos secos/molhados, a oferenda de reforçadas mesas nas sociedades e casas do Povo, já que está sem falar dá uma trabalheira dos diabos e muita sede.
O título, pelo menos provisório, será assim: “Sem palavras e com muita garganta”.



Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

Sem comentários:

Enviar um comentário