Da poetisa-escritora Bernardete Cavalcanti

O VOO DA BORBOLETA.

Naquela manhã ensolarada,
como borboleta inquieta,
pousei em cada rosa do meu imenso jardim.
Estava ansiosa e apressada,
para poder encontrar
a mais bela dentre elas

para poder te enviar!
Como tua amada dileta,
que consideras formosa,
de lábios de carmim
procuro te agradar
ao tentar demonstrar
meu carinho sem fim.
Belo é o teu sorriso,
teus cuidados
teus afagos
teu beijar, um paraíso!
Estás a fazer nova idade,
não sei nem como
possa te agradecer:
Pelas noites belas,
pelo teu assomo
em me proteger.
Não é novidade,
meu imenso carinho
quando estou a te ver.
Preciso encontrar
um doce jeitinho
através da rosa singela
talvez aquela mais bela
para dizer:
Sem ti não vale a pena viver!