VISÃO DO JUÍZO FINAL
No silêncio do
telhado sem lua,
trêmula de frio,
pia a coruja...
Em noite de chuva
arrepia o mortal...
Vela o vento,
acesso, a palmar as penas da ave...
a soprar no peito o
barco ancorado
a velar em cisma,
atiçado, no JAZ quarto das horas...
Na cor da madeira
gotejam lágrimas num canteiro de suspiros...
Pios, sussurros,
mortais e corujas, noites e cantigas antigas
Louvores... lírios,
perdão...
e uma visão do
juízo final
num rústico e
mágico portaló da VIDA.
Sem comentários:
Enviar um comentário