Dos meus
sonhos de criança
No tempo em
que só tínhamos futebol e cinema, anos 50, sonhávamos ser muita coisa pelos que
víamos nos campos de futebol e nas telas do cinema da Sociedade Recreio dos
Artistas e do Teatro Angrense.
Futebolista
não tinha muito jeito, mas era um “doente” pelo futebol. E quando já era
grande, até fui juiz, treinador, secretário-técnico, diretor-técnico e
comentarista da modalidade. Quem diria, mas foi mesmo.
Adorava ver
os filmes históricos, sobretudo os que incidiam sobre a Roma Antiga. Um dia até
pensei em ser “Faraó” lá na minha rua. Era difícil, ninguém acreditava, não
havia um carro disponível para nele entrar e “desafiar” alguém para uma luta, o
que só podia ser na Praça de São João, mas aqui não acreditaríamos na bondade
do empresário Marcelo Pamplona.
E quando, em
2000, fui fazer a cobertura da Maratona de New York, desloquei-me a Atlantic
City, passei praticamente por todos os casinos num corre-corre. E lá,
finalmente, volvidos uns cinquenta anos (por aí...), encontrei num desses casinos
a “Roma Antiga”. Não perdi tempo e saltei para um desses carros de luta. Não
tinha oponente, mas dispus de um grande companheiro para tirar as fotos da
ordem, de nome Luís Henrique Pimpão Cordeiro, emigrado para os Estados Unidos e
que me proporcionou esta inolvidável viagem até Atlantic City.
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