MAR, TE VEJO DE TODAS AS JANELAS
Infinitamente belo
De singular formosura
Por entre nuvens azuis
E purpúreas.
Entrego-me a vista do mar
E sob o seu olhar
Às vezes inquieto
Sinto-me viva
A viajar
Nos acordes sonoros e à solta
Mais que isso
Em suas ondas
Radiantes e lendárias
Ao seu poder
E em suas águas mágicas
Deixo-me boiar
E num mais que abandono
Ondulo, durmo, sonho
Nesta augusta viagem
De rainha
Em galhardos abraços
A navegar excelsa...
Envolta por um cetim
Acordo-me
De volta às gaivotas
Pouco a pouco
De eflúvios e de graças
Vejo-me na janela
De onde estou
A ver o mar
Infinitamente belo...
De singular formosura
Por entre nuvens azuis
E purpúreas.
Sem comentários:
Enviar um comentário