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485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Do poeta-escritor Alexandre Oliveira


Análise do Tempo

O que eu penso ás vezes vem de forma inusitada, e complexa, e para não me machucar, eu me rendo por inteiro. Procuro desde então algum lugar que eu faça ao menos análise do tempo em tempo, e nisto siga cantando minhas canções, me desprendendo de cada verso. 

            Sou um ser que, rendo-me de corpo e alma as coisas do coração. Já não me preocupo com o que não vejo a minha frente, nem com aqueles que nem sequer entenda aonde eu possa chegar se o que penso vai além do que eu possa imaginar. Imaginar é aumentar o tom em cores diversas, é saber o que por acaso algo passou e eu soube discernir sobre o que existe. Tanto que o que você imagina é real e se concretiza.

          Transforma-se o amador na coisa amada, por virtude do muito imaginar, não tem o algo mais que desejar, pois já tenho em mim a parte desejada. (Lisbela e o Prisioneiro).   Imaginar é poder estar em pensamento a todo instante e querer desse processo se desvencilhar antes mesmo que a hora chegue. Por que: se não chegas nem pelo sonho, por que insisto em te imaginar? (Cecilia Meireles).   


            Não quero ti ter apenas num sonho, quero poder junto a ti realizar, e ter oportunidades para que eu te imagine, te amando, te querendo, e possa contigo sorrir, já que ao teu lado posso minha vida melhorar. Viajo no tempo e trago nas minhas lembranças imagens fantásticas. (Neidinha Borges).   
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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