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A oportunidade que procurava viria a aparecer em
1957, com o convite para cantar na TV Tupi. Entoando a canção Tutti Frutti, do
cantor americano Little Richard, um do expoentes do rock n’ roll, e sentado em
uma lambreta, Roberto dava o tom da Jovem Guarda, linguagem musical e estilo de
comportamento que inauguraria no início dos anos 60. No mesmo ano, o
apresentador da emissora Carlos Imperial o chamaria de "Elvis Presley
brasileiro".
Ao lado de Tremendão e Ternurinha, como eram
apelidados Erasmo Carlos, seu grande parceiro, e Wanderléa, que ditava a moda
da época, cantava ao vivo no programa Jovem Guarda, que ficou no ar da Rede
Record entre 1965 e 1968. Eles formavam a chamada Turma da Matoso, o nome da
rua na Tijuca onde se reuniam, e eram motivo de um fanatismo adolescente que
deu a Roberto o apelido de "Rei da juventude". Naquele último ano, o
trio estrelou o filme “Roberto Carlos em ritmo de aventura”, de Roberto Farias,
onde o Rei interpretava ele mesmo e fugia de criminosos internacionais. A
fórmula rendeu outras películas com o diretor, como “Roberto Carlos e o
diamante cor-de-rosa” e “A 300 km por hora”.
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