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Na vida pessoal, o cantor não teve uma trajetória
fácil. Aos seis anos, quando celebrava a festa de São Pedro, padroeiro de sua
cidade, perdeu um pedaço da perna ao cair na linha do trem logo antes da
passagem de uma locomotiva. Perdeu duas mulheres para o câncer, Nice Rossi, em
1990 — quando já era casado com a atriz Myriam Rios — e Maria Rita, em 1999.
Em 2015, travou uma intensa batalha judicial para
proibir a biografia que o jornalista Paulo Cesar de Araújo escreveu sobre ele,
ação que acabou ganhando. Suas superstições ficaram conhecidas pelo público,
especialmente a de só usar as cores azul e branco na hora de se vestir. Em
reportagem do GLOBO em 25 de setembro de 1988, ele esclarece ao cantor Léo
Jaime, que o entrevistava:
— Eu posso não usar roupa marrom, mas não vou fazer
trocar o carpete de um hotel por causa da cor. É mentira esse papo de que não
posso ver nada marrom — explicou, comentando sobre um incidente em um hotel em
Belém, quando um gerente mandou trocar tudo dessa tonalidade na decoração por
ser uma suposta exigência do astro.
Na mesma ocasião, falou sobre o que o mantém
motivado em sua carreira:
— Eu canto principalmente o amor, mas tem sempre
alguma forma nova de falar do amor.
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