A FIGUEIRA
Persigo
Encalço
Algo soberano que
surge
Gracioso
Não permitirei que
ele me fuja...
Afagada
Sigo a decifrar o
enigma
Ao tempo em que me
deixo
Ungir
E contemplo
Um arbusto esgalhado
Fecundo
De folhas ovaladas...
Trajado de frutos em
tom rosáceo
A exalar perfume dos
deuses
Minha alma se eleva
Em prece
Declamo poesias
Canto
Desfruto
Do terno afeto
Descanso no regalo
De um perfume
delicado...
E de um domingo
infinito.
Sem comentários:
Enviar um comentário