À LUZ DOS GESTOS
O vento
Sopra leve
Na noite fulgente.
Os pássaros cantam felizes
Soltos.
Reina a paz na floresta
Ao recolher das feras.
O rio
No espaldar dos peixes
Fotografa
Gangorra a lua
E de longe traz
A navegar o tronco.
O sol aquece-os dolentes
Doira o olival.
O homem de olhos negros
Semeia grãos.
Ágil
A natureza
Abre-se cheia de graça
E alimento.
Da janela
A mocinha de branco
E ancas proeminentes
É admirada
Pelo rapaz descalço
E vigiada pela mãe
A tecer na sala
Xale de lã de carneiro.
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