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485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Do poeta-escritor Alexandre Oliveira

                        
                      A Música de Nossas Vidas   
 Todo santo dia eu escrevo uma página, e hoje pela manhã não foi diferente, quando logo depois de fazer alguns serviços rotineiros, eu assentei defronte a minha escrivaninha, e junto ao computador comecei a digitar sobre tantas coisas que nem sequer tenho vontade de pelo menos por alguns segundos parar. E aí eu recordei de nós, e pasme recordar faz bem e isto certamente faz
com que eu torne por alguns momentos no tempo, revendo o que certo dia eu fiz.  Recordo de fato dos nossos programas favoritos, do quanto gostávamos de dançar, e de algo que já não dá para recordar.  Quando fui para você alguém que sempre esteve perto e presente, às vezes ausente isto desde quando a conheci. Nossas músicas, aquelas que tanto se fez presente e era a música de nossas vidas, esta, por exemplo, que toca neste instante esteve presente em todos os nossos momentos. Depois tocou mais algumas, que como uma onda, eu recordei você. Recordo dos nossos cineminhas após nossas aulas, dos nossos ensaios de teatro, ensaios de cânticos, ensaios tantas vezes remarcados em prol de outra apresentação para cada data ensaiada.  Engraçado é que a gente vira e mexe ensaia um novo passo, um cântico novo, bem diferente daquele que queríamos tanto expressar, e por amor resguardamos. Entregamo-nos de corpo e alma por tanto queremos mostrar o quanto somos o melhor e para ninguém a gente deixa nada de lado, só quando preciso a gente passa a deixa para logo apresentar aonde despimo-nos de imaginações em prol do que queremos ver diante de nós.  Mas tudo acontece mais adiante, e pouco a pouco vamos recordando o que de repente passamos.  Hoje, se fui bem ou fui mal eu realmente não sei, errei tantas vezes, mas sem tanto esforço enfrentamos as quimeras que nos mostra o tempo. Estamos bem na fita, queremos muito mais recordar, porque recordar faz bem, e bem estamos quando lado a lado caminhamos cuidando um do outro. Eu de você, e Você de mim. Não te preocupes que as pedras que rolam e tentam nos afastar jamais conseguirá. Estou contigo e não abro, nem sequer fujo da raia. Ainda temos muito a comemorar. Isto é se nesse momento tão oportuno eu posso dizer que muito, muito eu te amo. 


Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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