Chivas Regal e Ballantines
Não nos resta dúvidas o que
queremos quando longe de casa queremos curtir a vida e como qualquer
estrangeiro que se preze é normal relutamos por não conhecermos onde realmente
estamos. E nem temos ideia qual a procedência de certas iguarias quando somos
servidos fora do no nosso amado Brasil. E somos tão ignorantes
que algumas meninas pedem pratos de tiragosto para
degustarmos junto à cerveja Kirin, e
algumas doses de Chivas Regal, e Ballantines.
O que narro agoraque algumas meninas pedem pratos de tiragosto para
aconteceu quando eu e outros colegas estávamos num bar em Singapura, numa farra de final de dia, como fazíamos, baixávamos em terra, fazíamos algumas compras, e íamos logo após beber para desparecer. Bom este dia foi bastante engraçado. Estávamos acompanhados de algumas meninas, quando se aproximou de mim uma delas com cara de indiana, já aos quarenta minutos daquele tento.
Uma mulher que parecia mais louca do que eu. E nisto conversa vai e vem,
numa boa prosa, num inglês arrastado, num inglês de beira de cais que quase nada
se entendia, a língua do maranhão funcionava que era uma maravilha, para quem
não entende gesticulávamos o que bem queríamos, e elas naquele instante eram as
nossas interpretes. Eu muito curioso, querendo saber de que se tratava aquele
petisco perguntei a maluca daquela mulher que iguaria seria aquela que parecia
tão familiar, e de repente bastante estranha, esta se fez de desentendida e
logo depois latiu como se fosse uma cadela. Pra quê?...
Nisto aumentou anda mais minha curiosidade. Ela colocou sua mão à frente
fazendo curvas, e latiu. Quando entendi enguei e tentei jogar toda comida para
fora. Segundo a mesma aquilo era guisado de cachorro, cobra, e cérebro de
macacos. Eu fiquei bom no mesmo instante que entendi o que se passava naquela
mesa, e nisto provoquei uma revolução junto aos amigos que estavam sem saber o
que estavam comendo. Guisado de vísceras de cachorro; cobra d’água, e cérebro
de macacos. Gente, neste momento a cachaça passou de forma que nem mesmo
parecia termos bebido. Nada mais queríamos a não ser pagar a despesa e voltar
correndo para onde ficávamos, ou seja, no nosso navio.
E desta forma recordo tal dia.
Ninguém de bom censo quis saber de ficar com mulher alguma. Imaginando que elas
comiam aquilo como se fosse um manjar dos deuses. Pessoal, quem esta num lugar
que de repente não conhece o que se come, por favor, não pense na possibilidade
de arriscar.
Lá para aquelas bandas de tudo se toca, não tem bom nem ruim para estes,
vemos apenas uma mistura de raças, a comida é realmente estranha, e como bem
alguns sabem, o Vap, se mete em cada furada que só mesmo Jesus na causa.
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