Ilha do Faial
José Decq Mota
De uma grande amizade “insular” a uma
enorme admiração!
Conheci o Luís Bretão talvez há 51 anos, quando nos cruzámos em actividades da então existente Mocidade Portuguesa. Nos anos seguintes a esse, encontrámo-nos várias vezes, especialmente nos momentos de realização de excursões de alunos do Liceu da Horta à Terceira. Em 1967, no mês de Abril, cumprindo as minhas “inclinações” náuticas, fui à Terceira numa lancha da Capitania da Horta, que pretendendo regressar no mesmo dia, não o pôde fazer devido ao agravamento do estado do tempo. Quem me recebeu, alojou e alimentou foi o Luís, na casa dos seus
Pais. Um grupo de jovens faialenses, no qual eu me
incluía, foi, no Verão de 1970, a Angra do Heroísmo, no “Ilha Azul”, veleiro
antigo do Clube Naval da Horta. Quem nos recebeu e envolveu com a juventude de
Angra foi o Luís, que nunca perdia uma oportunidade de conviver de forma
fraternal com quem chegava à sua terra. Quando, nos anos sessenta, escalava
Angra nos navios da Insulana, era indispensável procurar e conviver um pouco
com o Luís e com os Amigos que, através dele, fui fazendo na Terceira.Conheci o Luís Bretão talvez há 51 anos, quando nos cruzámos em actividades da então existente Mocidade Portuguesa. Nos anos seguintes a esse, encontrámo-nos várias vezes, especialmente nos momentos de realização de excursões de alunos do Liceu da Horta à Terceira. Em 1967, no mês de Abril, cumprindo as minhas “inclinações” náuticas, fui à Terceira numa lancha da Capitania da Horta, que pretendendo regressar no mesmo dia, não o pôde fazer devido ao agravamento do estado do tempo. Quem me recebeu, alojou e alimentou foi o Luís, na casa dos seus
Em Coimbra, a partir de 1968, conheci e fiz amizade com os irmãos do
Luís, José Orlando, Jorge e João, que sempre me dedicaram muita atenção,
certamente em parte por saberem que entre mim e o Luís se tinha criado e
consolidado uma forte amizade “insular”!
Somos de ilhas diferentes, só nos conhecemos na adolescência, envolvidos
ambos em actividades juvenis, tornámo-nos amigos e assim nos mantivemos até
hoje. Esta é uma amizade “insular”, pois, sendo ambos açorianos, mas de ilhas
diferentes, sempre nos ligou muito o apego aos Açores, a vontade destas ilhas
evoluírem e de vermos as suas populações dignificadas.
Acontece porém que essa amizade que me liga a Luís Bretão cedo se
transformou em admiração, por ver que este meu Amigo tinha e tem a enorme
capacidade de transformar a sua vontade de contribuir para a evolução da nossa
sociedade, em acção concreta, útil, esclarecida e eficaz, actuando,
especialmente, no associativismo desportivo e cultural. Organizador impar,
dinamizador excepcional, dirigente associativo esclarecido, Luís Bretão deu e
dá um contributo muito importante à vida das nossas gentes e da nossa Terra.
Por tudo isso juntei à grande amizade “insular” que por ele tenho uma
ilimitada admiração!
José Decq Mota
Cidade da Horta, 25
de Março de 2014
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