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485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Turlu e Charrua do livro de Mário Pereira da Costa (3)

(continuação)

Charrua

Eu sublimei os teus versos
Dos quais sou louco e cativo
Que valem como universos
Igual a este que eu vivo

Turlu

O corpo não merece palmas
A alma é que merece vivas
Somos dois poetas, duas almas
Que só no céu serão unidas


Charrua

O corpo merece dó
Até a própria formosura
Que, de repente, fica em pó
Na gelada supultura

Turlu

Sei que não cantas á toa
Tu vais ter um belo fim
Diz-me qual é a pessoa
Que não acha a vida ruim

Charrua

Toda a gente geme e chora
Seja filho, seja mãe
Porque ninguém ignora
As traições que a vida tem

(continua)

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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