(continuação)
Charrua
Eu sublimei os teus versos
Dos quais sou louco e cativo
Que valem como universos
Igual a este que eu vivo
Turlu
O corpo não merece palmas
A alma é que merece vivas
Somos dois poetas, duas almas
Charrua
O corpo merece dó
Até a própria formosura
Que, de repente, fica em pó
Na gelada supultura
Turlu
Sei que não cantas á toa
Tu vais ter um belo fim
Diz-me qual é a pessoa
Que não acha a vida ruim
Charrua
Toda a gente geme e chora
Seja filho, seja mãe
Porque ninguém ignora
As traições que a vida tem
(continua)
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