A Fatalidade
do Não
A palavra de que eu
gosto mais é não. Chega sempre um momento na nossa vida em que é
necessário dizer não. O não é a única coisa
efectivamente transformadora, que nega o status quo. Aquilo que é
tende sempre a instalar-se, a beneficiar injustamente de um estatuto de
autoridade. É o momento em que é necessário dizer não. A fatalidade
do não - ou a nossa própria fatalidade - é que não há nenhum não que
não se converta em sim. Ele é absorvido e temos que viver mais um tempo com o
sim.
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