Na cama com
Marilyn Monroe
Sinatra teve como
amigo o homem mais importante do mundo em sua época: John Kennedy.
Ele fez campanha
para Kennedy e ajudou-o a eleger-se – é o que consta – conseguindo que amigos
mafiosos, que controlavam sindicatos, trabalhassem por ele. Frank foi recebido
na Casa Branca para que o presidente pudesse agradecer sua ajuda. A amizade era
grande, apesar dos olhares enviesados de Robert Kennedy, nomeado Procurador
Geral pelo irmão, e que estava empenhado em varrer das proximidades de John
qualquer coisa que prejudicasse sua imagem, principalmente alguém acusado de
ser amigo de bandidos. Bob havia escolhido o crime organizado para seu
principal inimigo.
Outros amigos de
Frank eram Dean Martin, Sammy Davis Jr., Shirley MacLaine, Joey Bishop, Peter
Lawford e sua mulher, Pat Kennedy Lawford, irmã de John Kennedy – o que fazia
de Peter cunhado do presidente. Eles costumavam reunir-se sempre, em
restaurantes, hotéis (principalmente o Sands, em Las Vegas, que era da Máfia),
cassinos e na casa dos Lawford.
E havia Marilyn
Monroe.
Norman Mailer diz
que Sinatra deu a ela um cachorrinho branco, que Marilyn, fazendo graça,
resolveu chamar de Maf, por causa das ligações dele com mafiosos. Os dois
tiveram um caso, e uma amiga contou a Mailer que, certa vez, levou Marilyn para
encontrar-se com o cantor no hotel Waldorf Astoria, onde ele estava hospedado.
No dia seguinte, procurou Marilyn para perguntar como havia sido o encontro.
– Bem – disse ela –
tivemos um problema. Nós juntamos duas camas que havia no quarto, mas algo deu
errado com os colchões e eu ou Frank estávamos sempre caindo no meio deles.
(Uma falha no
serviço do Waldorf!!!, horrorizou-se Mailer.)
– Mas e Sinatra? –
quis saber a amiga. – Ele é bom?
– Não é nenhum Di
Maggio.
Na casa dos
Lawford, Sinatra apresentou Marilyn a John e a Bob Kennedy, e ela teve um
namoro com o presidente. Não foi a primeira garota que apresentou a John. Antes
dela já havia apresentado outra mulher com quem andara saindo, Judith Campbell
Exner, que Sinatra apresentou também ao capo mafioso Sam Giancana.
Mais tarde
Judith acabou rompendo com Sinatra e, dando uma entrevista coletiva à imprensa,
declarou que deixara de manter relações sexuais com ele por causa de seus modos
pervertidos.
– Diabos! –
respondeu Frank. – Não há fúria maior do que a de uma prostituta com um agente
literário.
Sem comentários:
Enviar um comentário