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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Hoje na ilha da Madeira - Homenagem ao velho Max (4)


ADIAMENTO CONJUNTURAL DA GRANDE HOMENAGEM


Publicado em por RFS

Caros visitantes, leitores, respeitados simpatizantes e apoiantes deste muito especial e desejado tributo à grande e inolvidável figura humana e artística de este nobre madeirense internacionalmente conhecido por MAX, será positivo lembrar, que neste tipo de sociedade construída sob a égide da satisfação individual e do bem-estar social e comunitário, o útil é sempre entendido e referido como a essência da economia de qualquer nação ou estado, região ou domicílio, mas, como podemos todos reconhecer e naturalmente admitir, isso não exprime nem delimita por si só a complexidade da própria vida humana, muito menos os valores culturais que todos os agentes que, nessa sensível e importante área intervêm, querem de todo o modo preservar e defender como supremo bem espiritual e moral que todos os indivíduos deste ou de outros países deviam anteparar e resguardar na História da Humanidade. 
                      
Este núcleo ao receber um despacho exarado por Sua Excelência, o Presidente do Governo Regional da Madeira, Dr. Alberto João Jardim, relativo a esta homenagem nacional e regional que devia ser efectuada neste momento aquando da comemoração dos trintas anos da desaparição física deste ilustre Filho da Terra Madeirense que é Maximiano de Sousa, consignando assim o Senhor Secretário Regional da Educação e Cultura, Dr. Francisco Fernandes, como garante e ligação de contacto oficial entre este núcleo de trabalho e o próprio governo regional, e claro, as mais diversas instituições regionais e administrativas importantemente intervenientes, colocando dessa forma o Senhor Secretário Regional da Educação e Cultura em proximidade directa com este núcleo de apoio à Grande Homenagem Nacional e Regional a MAX, dando logo lugar a um nosso imediato e oficial pedido de reunião com a secretaria regional referente, que até ao momento presente, e por razões anunciadas pela mesma que se prendem com o período de férias desta entidade governativa, ainda até hoje não teve disponibilidade para nos atender e, com isso, cumprir o natural desenvolvimento dos trabalhos inerentes a esta tão importante como bem justa realização desta homenagem supostamente ambicionada e louvada pela família de Max e por várias entidades públicas e privadas.               
Rapidamente, e da mesma forma, procedemos quanto a um pedido imediato de reunião com a Senhora Dra. Teresa Brazão, digníssima responsável pelo Teatro Municipal Baltazar Dias, agregação essa tida no passado dia 30 do corrente mês, na qual fizemos constar esta nossa actual e mais que justificada decisão de adiamento face à desconsolada circunstância que entretanto se desenhou, colocando este nosso empreendimento em rota de poder vir a ser um autêntico fiasco, por falta das mais básicas condições para ser, como deverá ser, um fidedigno êxito e uma genuína demonstração de regozijo e contentamento geral bem como de popular consolação e júbilo.Tendo sido a este núcleo atribuída, por parte do Teatro Municipal Baltazar Dias, a data única do dia 12 de Outubro (Terça-Feira) para a realização do evento memorativo e para que se pudesse fazer um espectáculo no qual se reuniria duas figuras consagradas e máximas da Canção Portuguesa, gentilmente cedidas pela Editora Discográfica concernente, ou seja, Ana Moura e Carlos do Carmo, portanto dois personagens internacionalmente aclamados como figuras cimeiras da corrente representatividade cultural acima de qualquer suspeita, sinceramente, achámos, que era de todo impossível essa realização não só por comprometermos a dimensão da homenagem no que respeita à eventual e incontornável receptividade do público madeirense, transmissão radio-televisiva directa das diferentes emissoras portuguesas, exposição de um grande espólio fotográfico sobre Max, e as mais diferenciadas actuações públicas de solidariedade artísticas alcançadas, que jamais poderiam consumar e exibir o seu indubitável apoio a este nosso projecto de homenagem a Maximiano de Sousa.Como é publicamente sabido, desde sempre desenhou-se tal como se solicitou a todos os organismos oficiais intervenientes a imperiosa necessidade de convergência absolutamente marcante para que a data desta homenagem coincidisse com o segundo ou terceiro fim-de-semana de Outubro, isso não só mediante a disponibilidade dos artistas em questão mas, também, da própria solenidade e capacidade realizadora de todo o projecto concebido.
Ora, em virtude do Teatro Municipal Baltazar Dias não ter outra disponibilidade exequível para além daquela que foi anunciada e, também, por não dispor de um local apropriado por via de ocupação da sala de exposições, e isso para que pudéssemos agradavelmente expor ante o público madeirense a colecção fotográfica acima mencionada que seria gentil e definitivamente doada à Região da Madeira pelo Senhor Apollo, tendo em conta todas as outras miríades de inconvenientes complicações conjunturais aparecidas ao longo deste últimos dias de abundante labuta e ponderação detalhada sobre esta tão complexa e delicada realização comemorativa e dignificante, tivemos que decidir SUSPENDER de imediato, perfeita e claramente diante das delimitantes condições aqui focadas, esta Grande Homenagem Nacional e Regional a Max, pois, temos certeza, que todo o cenário solene e indispensavelmente dignificante bem como decoroso que fora projectado com total dedicação e muito respeito, seria drasticamente colocado para segundo plano, não só pela falta de tempo para ultimar toda a carga de uma faina que se quer bem alcançada, mas, também, da competência de resposta que onze ou doze dias não podem jamais outorgar apesar, das eventuais reuniões declaradas e apalavradas, que mais nada nos poderiam oferecer do que uma indigna prossecução da acção em prol de Maximiano de Sousa, exactamente pela não aparente percepção ou consciência sobre o que este evento tem de ter, tal como foi desde sempre anunciado; ou seja, terá de ter um carácter definidamente nacional e regional que jamais nos perdoaria a insuficiência de não o conquistarmos como núcleo.
Posto isto, caríssimo Povo da Madeira, respeitados intervenientes e mecenas congregados sob a égide desta homenagem ao Grande Maximiano de Sousa (MAX), e graças ao bem-querer e bem-servir de Sua Excelência, o Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Dr. António Alves Monteiro Dinis, que muito se disponibilizou e interessou por esta Grande Causa, e que, tendo já gentilmente anunciado a este nosso núcleo, fará seguir oficialmente para a Presidência da República Portuguesa uma solicitação para uma concessão de uma Comenda Honorífica a ser eventualmente outorgada no próximo dia 10 de Junho de 2011, em Lisboa, NÃO TIVÉMOS OUTRA APTIDÃO e HUMANA HABILIDADE do que adiarmos para o próximo ano este sublime e imperativo evento, fazendo culminar assim com as comemorações de Portugal e de Camões, esta tão Justa Homenagem a MAX. Bem-haja! 

(muito em breve, serão aqui publicados todos os textos das comunicações havidas para os diferentes intervenientes governativos e não-governativos para que todos os interessados tenham um clarificado acesso ao tema desta nossa homenagem que se queria que fosse conjunta. Aguardem, pois, por favor!) 


Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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