CARLOS ALBERTO MONIZ APOIA A FILHA LÚCIA
“Sou um pai muito orgulhoso de todo o percurso que ela tem feito”, afirma.
CARAS
12 DE NOVEMBRO DE 2016
No dia em que Lúcia Moniz subiu ao palco para a estreia do musical rock Quase Normal, o pai, Carlos Alberto Moniz, era a presença mais entusiasmada na plateia do Casino Estoril. “O palco é mais um dos lugares onde gosto de a ver. Gosto de estar sempre junto dela, seja a passear, a petiscar ou a vê-la aqui. Estou um pouco nervoso, mas sei que vai correr bem. Sou um pai muito orgulhoso de todo o percurso que ela tem feito”, contou o músico, enquanto
confessava, com humor, que enviou a Lúcia umas flores... virtuais: “Trocámos umas mensagens enquanto ela se estava a preparar e mandei-lhe um ramo de flores daqueles digitais [risos].”
confessava, com humor, que enviou a Lúcia umas flores... virtuais: “Trocámos umas mensagens enquanto ela se estava a preparar e mandei-lhe um ramo de flores daqueles digitais [risos].”
No fim do espetáculo, Carlos Alberto Moniz esperou pela filha e foi notória a cumplicidade entre ambos.
VIDA
NUNCA TIVE CASOS"
Músico e apresentador não descarta hipótese de terceiro casamento
Carlos Alberto Moniz está ligado à música desde pequeno e passou esse gosto aos filhos. Foi casado duas vezes e diz que nunca traiu nenhuma das mulheres. No futuro, não descarta a hipótese de tentar um terceiro casamento.
Correio da Manhã - Teve contacto com a música desde pequeno, nos Açores, onde nasceu...
Carlos Alberto Moniz - Sim, o meu pai adormecia no sofá enquanto o meu avô ensaiava a orquestra. Ele foi-me passando o gosto pela música, que eu, a princípio, rejeitei.
- Mas o seu pai insistiu?
- Ele não desistiu e pôs-me a ter aulas de piano com o maestro Raul Coelho e violino com Manuel Arraial.
- Depois veio para Lisboa...
- Quando fiz 17 anos, vim para Lisboa estudar Agronomia e inscrevi-me no Conservatório de Música .
- E como surgiu a oportunidade de tocar e gravar?
-A Associação Académica da faculdade organizava sessões com Carlos Paredes, Adriano Correia de Oliveira e Zeca Afonso, entre outros, e eu fui-me chegando a eles, com a guitarrinha ao colo, para ver se um dia eles me convidavam a tocar. Primeiro, foi o Adriano a convidar--me. Depois o Zeca Afonso ouviu-me, gostou e convidou-me a gravar com ele.
- E como se tornou maestro?
- Como estudei música, comecei a fazer orquestrações para festivais da canção. Depois disso, não parei.
- Como surge a apresentação?
- Surgiu quando nasceu a TVI, pela mão de José Nuno Martins e Roberto Carneiro.
- Passou o gosto música aos seus filhos...
- Sim, estão todos ligados às artes.
- Divorciou-se após casamentos de muitos anos. Foi preciso reaprender a viver sozinho?
- Nunca andei muito sozinho. Enquanto estive casado, nunca tive casos. Mesmo que os casamentos estivessem para acabar há um ou dois anos. Sou fiel.
- Tem alguma relação agora?
- Sim, está quase divulgável.
- Vai casar-se outra vez?
- Porque não? Eu não desisto e até sou bem capaz de me meter noutra.
"NÃO TENHO MEDO DE ENVELHECER, TENHO PENA"
- Tem medo de envelhecer?
- Não, mas tenho pena porque há muita coisa que quero fazer. É como a morte, não tenho medo, mas tenho pena de não continuar vivo sempre.
- Pensa muito na morte?
- Às vezes lembro-me.
- Faz tratamentos estéticos?
- Uma ‘massagenzita', faço.
- Gosta de se arranjar?
- Gosto de andar bem arranjado, mas não sou de exuberâncias.
- Tem medo da solidão?
- Detesto a solidão e ter de ir a um restaurante e fazer uma refeição sozinho.
- Gosta de receber?
- Quase semanalmente tenho gente cá em casa.
- Sabe cozinhar?
- Muito bem.
"SOU IRRITANTEMENTE CALMO"
CM - Vai lançar um novo álbum?
C. A. M. - Sim, este álbum tem músicas minhas e letras de poetas da lusofonia.
- Tem um dueto com Max...
- Sim, fiz uma homenagem a Max. Incluí na lusofonia a Madeira, os Açores e o continente.
- Quando sai?
- Talvez em Novembro, não sei. Não estou muito preocupado. Este álbum foi feito com a consciência de que à medida que a idade vai aumentando, cada um pode fazer o que lhe apetecer.
- Sente-se agora com mais liberdade?
- Não, mas agora não estou preocupado porque a carreira como apresentador da TV está a correr-me bem.
- É uma pessoa sem stress?
- Sou irritantemente calmo. Não agrido nem provoco ninguém, mas tenho um péssimo feitio. Se me provocam, respondo violentamente.
- Lamenta alguma coisa na vida?
- Não, não me dei mal com o meu passado. Sou um homem de sorte. Quanto mais trabalho mais sorte tenho.
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