Datena mira o Senado e manda recado para Luciano Huck
Apresentador do Brasil
Urgente usou o stories para se colocar como candidato
Por: Roberta Jungmann
O apresentador do Brasil
Urgente, José Luiz Datena, afirmou neste domingo que “está entrando” no cenário
da política. Através dos Stories do Instagram. Datena, mandou recado para
os seus seguidores na rede social, que dura só 24 horas: " Se o Huck diz
que não está saindo do cenário, eu digo que estou apenas entrando.
Huck publicou artigo
neste domingo (18), afirmando que não será candidato a presidente, mas que
"não está saindo de cena". Mas as pretensões de Datena não é o
Planalto e sim a Câmara Alta, ou seja, o Senado Federal. As pesquisas lhes são
favoráveis.
CANDIDATURA
Brasil
precisa de renovação, diz Luciano Huck
O
apresentador se pronunciou em vídeo exibido em evento político-empresarial na
capital paulista
Por: Estado de Minas
No evento de apresentação dos cem primeiros bolsistas do RenovaBR, projeto
empresarial criado para capacitar futuros candidatos ao Legislativo, realizado
na sexta-feira no teatro do World Trace Center, em São Paulo, duas
participações gravadas em vídeo chamaram a atenção dos convidados: a do
apresentador e empresário Luciano Huck e a do ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso. A fala de Huck foi marcada por uma afirmação: “O que a gente precisa
no Brasil é renovação”.
Durante a apresentação dos futuros candidatos ao Legislativo apoiados pelo
Renova, Huck disse, em vídeo, que o Brasil precisa de gente “com vontade de pôr
a mão na massa”. “Na minha geração eu consigo enxergar competência, gente
engajada e que eu admiro em vários setores. Na política é muito difícil
conseguir encontrar muita gente da nossa geração, que está a fim de servir de
fato e que esteja fazendo um bom trabalho. Então, o que a gente precisa no
Brasil é renovação.”
Já Fernando Henrique Cardoso ressaltou a importância da “formação” e também se
disse favorável à renovação: “Você não pode imaginar que a vida política seja
simples, porque ela não é, é complexa. Você não pode imaginar, portanto, que as
pessoas não têm alguma preparação, algum treinamento”, disse. “Isso não resolve
tudo, eu sei, mas é fundamental e o RenovaBR é uma maneira de você permitir,
que aqueles que se dispõem a ter uma certa disciplina vão ter um certo apoio
para que possam se preparar para então enfrentar os desafios da política. Por
isso, eu sou muito favorável para que haja essa renovação e que o RenovaBR faça
parte disso”, completou.
As “presenças”, mesmo que virtuais, reforçaram a proximidade do tucano com Huck
e o entorno do apresentador. A amizade entre os dois é pública. Além disso, FHC
já deu sinais de que a presença de Huck na eleição seria bem-vinda -
principalmente se a candidatura do governador Geraldo Alckmin (PSDB) não
decolar. Huck é um dos apoiadores do RenovaBR e amigo do idealizador do
projeto, o empresário Eduardo Mufarej.
O apresentador também faz parte ou é próximo de diversos movimentos cívicos que
possuem bolsistas no próprio RenovaBR, como é o caso do Agora!, Acredito,
Livres e Raps. Mesmo entre os bolsistas filiados à Rede e ao Novo, Huck é visto
como um nome “pelo menos interessante” e “com qualidades para disputar a
Presidência”. Em alguns casos, membros desses partidos se mostram mais animados
com a ideia de uma candidatura Huck do que com as da ex-ministra Marina Silva
(Rede) e o empresário João Amoedo (Novo).
Mufarej nega que o movimento possa apoiar algum candidato majoritário na
próxima eleição e diz que o movimento é plural e está comprometido com
bolsistas de diversas matizes políticas. Sobre Huck, Mufarej disse “ser uma
pessoa com quem trocou muitas ideias no início do Renova”. Já em relação a FHC,
Mufarej afirma que o ex-presidente “é um entusiasta da renovação”.
Articulação
Nos bastidores do evento, interlocutores de Huck, do PPS e dos movimentos
cívicos admitem que o apresentador ainda cogita uma candidatura presidencial.
Mas, para tomar qualquer decisão, ele ainda estaria esperando os resultados das
próximas pesquisas. Huck quer saber se os 8% de intenções de votos da última
pesquisa Datafolha representam um “piso” ou o “teto”.
No campo da articulação, Huck e os movimentos cívicos estão cada vez mais
próximos do PPS. O partido pode até mudar de nome para receber candidatos
oriundos dos movimentos. O nome mais provável, mas ainda não definido, seria o
de “Cidadãos”. Assim, a ideia seria agregar representantes do Agora, Acredito,
Livres, Raps, entre outros - além de ser o partido que lançaria Huck à
Presidência. O PPS aguarda a definição dos movimentos, principalmente do
Agora!.
Para o PPS, o relógio corre um pouco mais rápido. O partido preciso de uma
palavra final de Huck e movimentos até a primeira quinzena de março. Isso para
não atrapalhar outras alianças caso o projeto “Cidadãos e Huck” não evolua.
Na semana passada, pessoas próximas ao apresentador também estiveram com o
estrategista de campanha do presidente francês Emmanuel Macron, Guillaume
Liegey - que na quinta-feira, 1, ministrou uma aula sobre campanha eleitoral
para os bolsistas do RenovaBR. Liegey chegou a declarar que Huck poderia
repetir, no Brasil, o mesmo fenômeno de Mácron.
Pesquisa
Uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva/Ideia Big Data para o projeto
RenovaBR e divulgada durante a apresentação dos bolsistas, mostrou que 96% dos
brasileiros afirmam não se sentirem representados pelos políticos em exercício.
Ao mesmo tempo, 93% da população afirma que é preciso formar novas lideranças
políticas para mudar o País.
Ainda de acordo com a pesquisa, 88% das pessoas acham que deveria haver mais
espaço para cidadãos comuns se candidatarem. Por exemplo, 78% dizem que não
votariam em um político que esteja exercendo mandato parlamentar atualmente e
74% acreditam que a própria população é quem mais tem condições de promover a
renovação na política.
O presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, afirmou que os
resultados da pesquisa mostram que existe espaço para um “outsider” na corrida
presidencial desse ano. “Um nome como o de Luciano Huck pode ser forte nesse
contexto”, disse. As informações são do jornal
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