JORNALISMO EM DESTAQUE

485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Do meu baú



 Qualquer que seja o jornalista sente-se mais motivado quando é indicado e/ou convidado para fazer reportagens no estrangeiro. Não fui exceção à regra e devo dizer, antes de mais, que as minhas deslocações foram enriquecedoras, nomeadamente no que diz respeito às grandes reportagens. Comecei por, em 1982, estar presente na Copa do Mundo, em Espanha, seguindo a Seleção do
Brasil (Sócrates, Zico, Falcão, Júnior, para citar apenas estes) e que, infelizmente, não logrou o almejado desiderato, quedando-se pela meia-final onde perdeu com a Itália (aquele “malandro” do Paolo Rossi, marcou três) por 3-2. Na noite do jogo, melhor dizendo, após o seu termo, deparei com centenas de brasileiros chorando pelas ruas, pesando os efeitos da derrota que impossibilitou o “escrete” de chegar à tão ambicionada final. Uma noite desconsolada para os brasileiros, para nós também que torcemos pelo Brasil, interiormente, é claro, porque nos relatos que fiz, primei pela isenção, como, aliás, foi sempre meu timbre. Quando vi alguns brasileiros em Madrid, sentados no chão, derramando lágrimas, não as contive, ou seja, chorei com eles. Por outro lado, foi importante ter conhecido muita gente que emanou do país-irmão para apoiar a sua seleção, uma prática muito usual em todas as Copas do Mundo.

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

Sem comentários:

Enviar um comentário