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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Do poeta-escritor Alexandre Oliveira



CAUSOS DE AMOR

Eu já ouvi em algum lugar tal frase e posso afirmar que a gente nasce para o que é. E em seguida posso também acrescentar que o homem nunca morre este continua no pensamento de outro homem. Não tem que discutir sua veracidade. O jogador conhece o jogo pelas regras. Eu, nasci e bem logo comecei a ter várias experiências. Primeiro fui ser escoteiro do mar. E ouvi muitos companheiros comentar sobre Robert Smith Baden Power. Pai do escotismo. Em seguida, ou algum tempo depois fui para o palco interpretar um Mestre de Juremas.
E, por este me apaixonei. Mas foi preciso abraçar o mundo, ganhar meu pão, e como todo rapaz que se vê belo tem que ter seu dinheiro no bolso para dar presente a namorada. E no mínimo criei minha arte e, nisto mais de dez causos de amor. Eu não entendo até hoje porque fui dar a ti meu amor. E foi a partir daí que tudo começou.
Comecei a contar causos, mostrar a minha arte e como a vida nos molda como bem a vida quer. Quando bandida, atrevida, a vida é. Ah, vida!... Vida de tantos amores. Vida que nos traz dessabores e com esta queremos contar. Vida oprimida. Escrava mesmo sem tanto acrescentar.
Nada melhor que a vida que a gente leva possa ensinar. Ó, vida!...
Eu posso dizer sem tantas delongas que eu venci graças a vida que tanto me mostrou o caminho que eu pude trilhar. E assim eu logo fiz. Tracei a minha melhor trilha sempre pedindo a Deus que me desse discernimento.

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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