Não vou ser hipócrita ao ponto de não dizer que o desporto açoriano beneficiou com as novas infra-estruturas implantadas. Claro que existiram pomos de discórdia e sempre irão existir pelo tempo fora. Não há que fugir a este estigma. Não é nada fácil agradar a gregos e a troianos.
Dos Diretores Regionais que passaram pela tutela, tenho que destacar o Dr. João Mendes Jacinto pela forma em como sempre lidou comigo, ou seja, com bastante lisura e reconhecimento pelo meu trabalho, daí que, inclusivamente, na derradeira edição dos Jogos do Atlântico, que decorreram em Las Palmas, fez questão que eu participasse. Ora, eu tinha acabado de regressar de São Miguel onde estive ao serviço do Jornal do Desporto (chefe de redação) e editor (desportivo) do Açoriano Oriental, na fase da mudança do Jornal do Desporto para suplemento do Açoriano Oriental, continuando eu, no entanto, ligado ao jornal pela ilha Terceira. Nessa altura, para se deslocar a Las Palmas foi indicado o meu companheiro e grande amigo Mário José Cunha. Mas, por considerar que o trabalho que tínhamos feito (e continuamos da mesma forma) valorizou muito o desporto da região, João Jacinto entendeu que eu seria convidado da DREFD também em representação do Açoriano Oriental, proposta que foi desde logo aceite pelo diretor Gustavo Manuel Moura. Assim, o Açoriano Oriental esteve presente com dois jornalistas que, passe a imodéstia, muito fizeram sobre os referidos Jogos do Atlântico.
Depois, numa fase posterior, quando assumi o cargo de editor do Diário Insular, mantivemos a mesma postura de apoio às atividades da DREFD e, inclusivamente, João Jacinto, de 15 em 15 dias, colaborava com o DI, sendo-lhe concedida, para o efeito, a última página do caderno desportivo.
Há que dizer, seguramente, que, dos Diretores Regionais, João Jacinto foi aquele que mais revelou sentimento e apreço pelo meu trabalho. BEM HAJA!
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