Se hoje fizesse um inquérito à esmagadora maioria dos alunos que por ela passaram em caligrafia e datilografia, acredito que nenhum deles teria uma palavra de lamentação para com a professora Maria das Dores Ávila Barcelos. Realmente, era uma pessoa de fino trato e com o condão de saber ensinar e consequentemente incentivar os alunos a fazerem mais e melhor.
Fui um dos seus alunos no curso noturno da escola Comercial e Industrial de Angra do Heroísmo e, mais tarde, após regressar de Angola, mantive uma maior ligação com o seu marido Henrique Barcelos (solicitador) e nesta sequência com os seus filhos Henrique e Rafael. Inclusive, o Rafael fazia parte do nosso grupo de colaboradores de NO MUNDO DA BOLA (jornal A União), sendo um dos excelentes especialistas em matérias relacionadas com os denominados desportos mecânicos. Curiosamente, e volto a dizer que o mundo é pequeno, em 2002 havia de encontrar o Rafael na Figueirada Foz. Eu lá morava e o Rafael estava de passagem.
Da ilustre professora Dores Ávila Barcelos, fica sempre a recordação do muito que nos ensinou durante dois anos. Fica a recordação de uma família muito querida no burgo angrense – e não só -, não esquecendo aqui o seu irmão João Ávila, A VOZ DA MANHÃ do Rádio Clube de Angra. Um locutor de voz contagiante e que, por diversas vezes, em noticiários, leu notícias minhas na área desportiva, mormente aquando da minha primeira passagem pela referida estação emissora.
Foi com enorme prazer que a minha RAIZ DA MEMÓRIA trouxe à estampa as virtudes da professora Maria das Dores Ávila Barcelos.
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