Quem é Liduino Borba
José Liduino Melo de Borba nasceu às duas horas do dia 7 de Fevereiro de 1956, na Canada da Arruda, 110, freguesia de São Mateus, concelho de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores.
Começou a trabalhar, por conta de outrem, com 11 anos de idade, como empregado de voltas, para terminar aos 25, em 1981, como escriturário da Agência dos Barcos, na Praça Velha, data em que começou a sua actividade profissional de empresário, que continua a desempenhar.
Desde os 16 anos de idade que escreve, nomeadamente versos e prosa. Tem alguns artigos de opinião publicados em jornais locais. Publicou em 2007 “O Clube do Cantinho”, em Abril de 2008 “João Ângelo – O Mestre das Cantorias”, em Setembro de 2008 “História de São Mateus da Calheta” e tem entre mãos trabalhos que pretende publicar brevemente: “David Fagundes – Velhas, Quadras e outras Rimas…”, “A Família Contente em São Mateus da Calheta”, “Famílias de São Mateus da Calheta”, “As Velhas” e “Frases Interessantes”.
“O Clube do Cantinho” relata a história desta Associação, de que o autor foi um dos fundadores em 1976.
“João Ângelo – O Mestre das Cantorias” é uma biografia do improvisador da ilha Terceira, conhecido por Ti João das Velhas.
“História de São Mateus da Calheta” retrata uma das freguesias mais antigas da Terceira, desde o povoamento aos nossos dias. Foi uma recolha e investigação histórica de mais de 4 anos.
“David Fagundes – Velhas, Quadras e outras Rimas…” é a biografia de um interessante poeta popular, natural da Fonte do Bastardo e a residir em Angra do Heroísmo.
“A Família Contente em São Mateus da Calheta” retrata uma das famílias com maior importância social na freguesia.
História e temas da cultura popular são a preferência do autor.
(in liduinoborba.com)
Carlos Alberto Alves no jornal A União
Um grande activista
Ontem como hoje, paulatinamente, numa terra com a dimensão da nossa, as pessoas vão-se conhecendo nas diversas áreas de trabalho, inclusive naquela época em que tínhamos muitos engraxadores na Praça Velha, alguns dos quais referências do burgo angrense. Figuras que não se apagam da nossa memória e que sempre foram alvo do maior respeito e carinho. Entre eles, Heitor, Baeta (queres da branca ou da preta? Estamos a falar de pomada para sapatos), José “Cagão”. No Chá Barrosa, Manuel da Purificação, mais conhecido por “Manuel da Pena”. Para além destes, os taxistas, com outras personagens que faziam parte dos “especiais da cidade”, tais como, Gabriel “Patachon”, Henrique Benarús, João do Faial, João Maciel (grande guarda-redes que representou o Angrense), Costa (não sei se ainda é vivo nos Estados Unidos) e tantos outros. Também referir aqui os sinaleiros, um deles que era figura de proa pela sua maneira alegre de encaminhar o trânsito, um agente natural da Vila Nova, tio do nosso amigo Raúl Oliveira. Aliás, uma família de polícias.
Foi ali pela Praça Velha, no tempo em que se utilizava o navio como principal meio de transporte para as ilhas do nosso arquipélago, Madeira e Lisboa (os bons-velhos-tempos do “São Vapor”), que conhecemos alguns funcionários da Empresa Insulana de Navegação (EIN), nomeadamente Rocha Lopes, Álvaro, Quinto, João Botelho, Telmo Sales e José Liduino Borba. É deste último cidadão, que consideramos um grande activista em função do seu trajecto, que, hoje, pretendemos evidenciar, pela forma em como escreve e, sobretudo, por ser tratar de um humanista por excelência. Conhecemo-lo mais de perto quando, na época em que surgiram as novas rádios, passou pela Horizonte na qualidade de sócio. Ele que, um tanto surpreendentemente (e dizemos isso pela surpresa que o acto constituiu), ganhou um alvará com outra rádio, de nome Ciclone. Foi um processo interessante de seguir, tendo em linha de conta que, no sentido apontado, “venceu” a Horizonte. Depois, sim, ao entrar na sociedade, mudaram o nome de Ciclone para Horizonte. Foi com enorme prazer que, nas comemorações dos meus 25 anos de jornalismo, contei com a presença amiga do José Liduino e a esposa, num jantar que teve lugar na Adega Lusitânia.
Hoje com um pequeno comércio em São Mateus, ao que creio, José Liduino Borba continua ligado à escrita, tendo, para o efeito, colocado mãos à obra para a feitura de livros relacionados com a sua freguesia, São Mateus da Calheta, o último dos quais sobre a família Contente, muito conhecida entre os angrenses e não só.
No próximo mês de Setembro, José Liduino Borba partirá para os Estados Unidos onde lançará os seus livros. Uma iniciativa que se aplaude e que, pelo que conhecemos dos nossos emigrantes, será bem acolhida. Aliás, tudo que fale da terra é muito apreciado pelos conterrâneos emigrados para o país do dólar. Liduino estará presente no VII Encontro dos Amigos de São Mateus, em New Bedford, com o livro “A família Contente em São Mateus”, depois na sede dos Amigos da Terceira apresentará "64 - O Toiro das Mulheres” e, finalmente, com os seus oito livros, na Casa dos Açores, na Califórnia. Na circunstância, serão palestrantes os Drs. Onésimo Almeida e Elmano Costa, vultos que dispensam qualquer tipo de apresentação.
Tenho uma enorme admiração por José Liduino de Borba, pela sua simplicidade, pela maneira em como sente os problemas dos amigos. Por isso mesmo, nesta encruzilhada até aos Estados Unidos, não tenho a menor dúvida que Deus o acompanhará. Bem merece a Benção do Redentor.
Sem comentários:
Enviar um comentário