Durante as minhas viagens, sobretudo aos Estados Unidos e ao Canadá, tive relações profissionais com membros ligados aos Consulados de Portugal e, inclusive, com canadenses e norte-americanos. Lembro-me, por exemplo, numa das minhas viagens aos Estados Unidos e Canadá (remonta a 1984), comecei pelos Estados Unidos e, de seguida, após deslocação a Toronto (Canadá), retornava aos Estados Unidos para, de Boston, iniciar a viagem de regresso ao meu país. Aconteceu, porém, que o meu prazo de permanência nos Estados Unidos terminava antes desse mesmo regresso e, como tal, teria que ser prorrogado no Canadá para poder sair para os Estados Unidos. Num sábado, de manhã, estive no Consulado para resolver esse problema na companhia do meu amigo Rui Amaral, conhecido agente de viagens em Toronto, natural da ilha do Faial. Muita gente em idêntica situação e, daí, ter que esperar quatro horas na fila (em Portugal diz-se bicha, mas esse termo para os brasileiros é feio. Dá para entender...) para ser atendido. De resto, quando chegou à minha vez, tudo correu de forma normal, para mais que era jornalista em serviço, de acordo com as minhas próprias credenciais que foram apresentadas como comprovativo da necessidade de prolongar por mais dias a minha estadia, por motivos óbvios. Mas, com o Rui Amaral presente, ele que conhecia os cantos à casa como sói dizer-se, tudo foi mais fácil.
A referida digressão ocorreu no ano de 1984 quando acompanhei o Lusitânia ao Canadá e aos Estados Unidos. De resto, também em pleno aeroporto de Boston, e à semelhança do apoio que recebi do Rui Amaral (na foto ao centro), o José Agostinho da Costa Alves (RIP), outro velho amigo, resolveu-me a questão da passagem (erro na data de regresso) junto da TAP, já que eu estava numa longa lista de espera. E assim fui o último a entrar no avião, mas, felizmente, acompanhando o Lusitânia no regresso a casa.

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