Depois de uma noite em Lisboa passada em casa da minha filha, chego ao Brasil, aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro, no dia 20 de agosto de 2004, pelas 16H30 de Brasília. Cumpridas todas as formalidades alfandegárias, saio para o encontro das pessoas que me esperavam a Marize Vieira de Souza o motorista da irmã e uma amiga lá de casa. Mas antes fazer câmbio de uns euros que levava, trazidos da cidade da Horta (Faial) onde me encontrava há cerca de um ano e meio. Foi de lá que viajei até Lisboa e da capital portuguesa para o Rio de Janeiro.
Curiosidade em ver o Rio, mas foi uma passagem muito curta, uma vez que tínhamos que subir a serra rumo à pequena cidade de Carmo que faz parte do estado do Rio de Janeiro. Recebido cordialmente pela família da Marize Vieira de Souza, pela noite dentro foi festa, foi a curiosidade delas (tudo mulheres) para saberem coisas de Portugal, mormente da minha região açoriana. No dia seguinte, após tomar o café e reiniciar a minha atividade física no que respeita a caminhada, uma volta pela pacata cidade de Carmo. Escusado será dizer que era alvo de todos os olhares por onde passava. Pudera uma cara diferente, mesmo cara de estrangeiro, quiçá pela forma em como me vestia e me apresentava aos olhos dos cidadãos da terra, sobretudo quando parava na praça em frente à igreja de Nossa Senhora do Carmo. Era ali que os carmenses se reuniam, em cada noite que passava isto porque naquele pequeno espaço existiam vários bares. E era assim: os que não se reuniam nos bares, circulavam em redor da praça, cavaqueando e/ou fazendo daquele tempo uma pequena caminhada. Dava para tudo, inclusive para namorar, óbvio aqueles que conseguiam apanhar livre um dos muitos bancos que a Prefeitura de Carmo ali colocou.
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