JORNALISMO EM DESTAQUE

485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

domingo, 26 de maio de 2019

DR. JOSÉ OLIVEIRA MACHADO


Em toda e qualquer profissão não existem insubstituíveis. Há isso sim profissionais com mais capacidade e profissionais com mais sentido de humanismo na sua relação com outros seres humanos. Em diversas áreas de trabalho conhecemos pessoas com esse aquilatável predicado, pessoas essas que foram talhadas para a profissão de médico, por exemplo. E esta é uma das
profissões onde é permanente o contato com o ser humano, neste caso especificamente com o paciente ou inclusivamente com os necessitados de outros serviços intrinsecamente ligados ao profissional da medicina. Quem precisa de um atestado médico tem que recorrer ao seu médico assistente ou a outro que esteja ligado aos serviços públicos de saúde, citando aqui os delegados de saúde.

Na verdade, nem todos os médicos afinam pelo mesmo diapasão no que concerne ao relacionamento com o ser humano que o procura. Como referimos no início, em todas as profissões existem os “mais” e os “menos” capacitados para o desenvolvimento da sua ação profissional. Isto também se passa no jornalismo, para apenas focarmos esta a que estamos ligados há muitos anos a esta parte.

Tenho vários médicos amigos e de todos só tenho que enaltecer o seu comportamento. Sobre  alguns deles, inclusive, já aqui teci considerandos em função do que têm feito em prol da sociedade. Uns foram meus jogadores, outros com convivência em clubes por onde passei e outros em relação ao meu quotidiano profissional até à data de me aposentar. Destes, e entre outros, entendi que há um que jamais poderá ser esquecido. Curiosamente, nascemos no mesmo dia a 13 de Outubro. Trata-se de um profissional que fará falta a muita gente quando se aposentar. O NÃO raramente sai dos seus lábios. Este foi o comentário que também ouvimos de pessoas que o aguardavam no Centro de Saúde de Angra do Heroísmo, pessoas essas que elogiavam a figura em questão, pela sua bondade, pelo seu caráter e, fundamentalmente, pela forma em que resolve os problemas sem colocar entraves, a não ser em casos de força maior, mas isso é de todo compreensível.

Já passei algumas pistas do médico a que me refiro, deixando nesta parte final mais esta: “não há MACHADO que corte a raiz ao meu pensamento”. Colocando-me na pele de seu paciente (já o fui em tempos idos, daí o meu testemunho público) e se você me dissesse que ia aposentar neste preciso momento, começava a cantar: “Ai, Ai, Ai, assim você me mata”. E todos que o procuram regularmente, que não são poucos, devem pedir a Deus que esse grande ser humano ainda continue no ativo por muitos mais anos. 

Bem Haja, pois, Dr. José Oliveira Machado.


Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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