Alzira uhhh...ámô na digas que já tavas entre lançois! Fala baixo pra na acordares o home. Olha tou agoniada e pansei fazer-te telefone. Por mô das eleiçães amodes que na botei a cruz no buraco certo e ingora tá tudo por í a falar que poica gente foi lá ,dê-me pra magicar que o meu nome na foi riscado! Àquela era tanta linha, tanto boneco baralhei-me toda!
O nosso padre no sermão amodes disse pra gente na votar numas pequenas melosas vou daí digo isso ao ti Jerónimo da venda e ele arremata " qual quê rapariga essas são bunhas... inté arrebitam um velho!"
Arribada a casa praguntei ao meu home e ele nem deu de si... ianda o estupor estes dias com um cachecol que cheira a mofo nem bufa velha e só pensa na bola... ós dispóis alembrei-me que o doitor da Junta quando dixou cá remédio pros ratos disse pra gente votar neles mas, oh molhé, eu cá não màlembrava cuma iera o desenho lá deles naquele paspel!
A nossa Flaviana disse que eu botasse a cruz numa coisa azul mas ( oh diacho) na havera levado as lunetas de ler e na vi cores naquela papeleta.
Quando nossas reses tiverem caroços nas tetas um doitor do governo que las cuidou disse ao Augusto onde agente havera de votar... e nem se pagou por mô disso mas o espravoado do home na escrevinhou e agente já alembra nada em quem devera ser!
Desenrasquei-me... botei uma roipinha asseada e fui lá...foi assim não é neste, nem neste, nem neste... fica ali pelos do entremeio!
Há istiante o tolo do home pregunta se eu votei num tio meio espantado que da outra vez fez juras de cudar dos velhos reformados... é que amodes o estafermo na ficou no poleiro e inda se alembra de desatar a falar no TiVi e lá se vão as nossas novelas...
Eh diacho já viste as ioras?! Desatei pra qui a matracar e tu sem mandar pio...
Homessa a estuporada tá mas é já ferrada no sono...e eu a falar pro boneco!
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