A culpa é do vinho!
Senhor tende compaixão
Ele não é mau rapaz
Mas quando bebe
De tudo é capaz
Logo pela manhã
Corre para a tasquinha
Beber um branquinho
Que a boca está sequinha
Mas um só não chega
São precisos dois ou três
O taberneiro vai servindo
E aturando o freguês
Já não diz nada de jeito
Vai implicar com o vizinho
Porque não lhe pagou um copo
Atravessou-se no seu caminho
O vizinho impaciente
Chamou-lhe borrachinho
Instalou-se a confusão
Mas a culpa é do vinho
O coitado ficou deitado
Na berma da calçada
E acabou entregue
À sua sorte desgraçada
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