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domingo, 9 de junho de 2019

Do astrólogo Luís Moniz - Sentindo a espiritualidade


“Sentindo a Espiritualidade “

Os conceitos espirituais são independentes do tempo, espaço e movimento.
É por isso que não podemos vivenciar toda a espiritualidade, porque tudo o que sentimos está relacionado num contexto de tempo, espaço e movimento. 
O nosso Universo, por exemplo, existe em um determinado espaço. Na espiritualidade não existem corpos, não existe tempo, movimento ou espaço. É por isso que não existe nada em comum entre a espiritualidade e a estrutura da nossa natureza ou da nossa emoção. Não podemos examinar algo que não conhecemos. E não podemos aceitar, antes de compreender.

Astrologia é a ciência filosófica que estabelece uma sincronia com o tempo, espaço e movimento entre o Macrocosmos e o microcosmos. 
Podemos compreender o estudo que explica a influência dos Planetas na vida Terrena. 

Apenas as pessoas que veem, sentem e entendem, são chamadas de espiritualistas, porque recebem conhecimento e sensações Superiores.

Somos incapazes de sentir qualquer coisa que esteja fora do tempo, espaço e movimento, quando perdemos a consciência da nossa essência. É como se o mundo espiritual existisse sem conexão com as nossas emoções. E, apesar de não podermos imaginar um mundo sem tempo, espaço e movimento, precisamos no entanto aceitar o facto de que esses termos não existem no mundo espiritual. 

Sentimos o nosso mundo apenas através do tempo, espaço e movimento e todos os nossos termos provém de nossos sentidos. É assim que criamos o nosso vocabulário. Sabemos por experiência que os nossos sentimentos podem mudar, e qualquer criatura sente o seu mundo de maneira diferente. Cada um de nós tem o seu próprio mundo e não podemos comparar e ver quão idênticas são as nossas naturezas profundas.

As criaturas - inanimadas, vegetativas, ou animais – sentem o mundo de maneira diferente. Cientistas descobriram que cada tipo de animal tem a sua própria estrutura sensorial, cada espécie vê uma imagem do mundo completamente diferente. Se, por exemplo, pudéssemos nos conectar com extra terrestres, não poderíamos comparar as nossas impressões do mundo.

Todo o nosso discurso é baseado no que sentimos, que já inclui os nossos valores subconscientes de “bom e mau” com relação a cada objeto. Representamos algo como “bom” ou “mau” dependendo de como sentimos nós mesmos. Isso é suficiente para o nosso “pano de fundo”; compreendemos uns aos outros. É assim que percebemos tudo que podemos ver. Todas as outras impressões externas também são aceitas em relação aos nossos sentidos, na dependência das suas limitações. Não podemos conhecer e sentir o mundo exterior dentro de nós; apenas uma determinada quantidade de influência em nossos sentidos, mas isto não é nada mais do que o reflexo dos nossos sentidos a alguns dos fatores externos que eles sentem. Temos de entender que a nossa linguagem bela, rica e criativa descreve apenas uma minúscula porção da realidade, pela qual somos impressionados de alguma maneira. 

Não é necessário que as minhas emoções sejam as mesmas das outras pessoas. Mas o que eu faço desperta algo similar no meu semelhante … e essa é toda a linguagem espiritual ligada a um “Todo”.

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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