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sábado, 1 de junho de 2019

Futsal com incrementação nos colégios brasileiros


Futsal com incrementação nos colégios brasileiros 

Bem se poderá dizer, sem pontinha de exagero, que o futsal pegou de estaca por esse mundo afora. Do antigo futebol de salão passou-se para este atraente futsal.

Neste dia mundial da criança, um torneio de futsal de escolinhas organizado pelo próprio Léo, dono das escolinhas. Nos colégios brasileiros, por conseguinte, já se nota uma incrementação ao futsal. E é curioso que, neste torneio a que assistimos, tivemos a presenças do sexo feminino, algumas delas com intuição para se misturar com os do sexo masculino. E não se pense em “sexo fraco”. As meninas que atuaram deram conta do recado, o mesmo que dizer, em outra linguagem, que levaram a “Carta a Garcia”.

Um torneio que serviu, também, para recordação destes jovens, a esmagadora maioria incentivados pelos próprios pais. Foi bonito de se ver como pais e mães puxavam pelos seus filhos, muitos até vestindo a pele de treinadores.
O lema, quiçá como “exigência”, o respeito pelos colegas e, por outro lado, tecnicamente falando, aprender fundamentos do futsal.

Outro casos curioso consiste no facto de muitos casais ter levado criancinhas de meses.

Todos gostam e queriam ganhar, mas, é evidente que o espírito que norteou este evento foi de resultados secundários.

Rodrigo Amaral foi um dos pais com quem falamos no decorrer do evento:


“Embora a gente não considere a vitória ou a derrota dos nossos filhos. O que é mais importante é trazer uma socialização das crianças para que eles, efetivamente, possam conhecer outros colegas e companheiros e, também aprender a lidar com as derrotas, aprender a lidar com a vitória e, sobretudo, aprender a viver em companheirismo uns com os outros. Por conseguinte, acho que este tipo de ação que a escola faz com as crianças é muito importante e faz com que eles como cidadãos, desenvolvendo o próprio caráter de uma forma mais social e amigável. Os maiores valores desta ação.

E começarem a ser arautos do "fair play", uma das principais essências deste evento?

“Sim. Isso é muito importante. É fundamental ter já nestas idades a noção do quanto o “fair play” contribui para o próprio desenvolvimento da modalidade. De resto tem como funcionar como um todo, dentro da escola e fora dela”.

De pai para filho. Daniel Oliveira Amaral, fez parte de uma equipa do seu colégio. Participou em três das quatro partidas que a sua equipa disputou. Marcou um golo e quando foi chamado para “goleiro” sofreu outro. Mas deu mostras de ser forte na disputa de bolas divididas. De resto, foi chamado para a cobrança de uma grande penalidade, tendo atirado à figura do goleiro. Como se diz na nossa gíria, um chuto ao boneco.

Foi difícil arrancar umas palavras ao Daniel Amaral, mas com a nossa artimanha de jornalista de longa carreira, colocamos o pai a fazer-lhe perguntas e eu, sorrateiramente, gravando no celular.

                                                          
A conversa com o Daniel Amaral:

Em que jogo marcou o seu golo?
DA- No terceiro jogo.

E esse golo foi importante porquê?
DA – Porque foi o primeiro golo da minha escola.

E como foi a comemoração? Foi emocionante?
DA- Foi sim.

Descreve a comemoração?
DA – Eu saí correndo e todo o mundo me abraçando. Eu fiquei deitado no chão e os colegas todos em cima de mim.

Foi legal?
DA – Foi, claro.

E como foi aquele momento em que o técnico te chamou para bater a grande penalidade?
DA – Muito legal.

Você se considerou um jogador importante pelo facto dele o ter chamado?
DA – Fui escolhido porque o meu chuto tem mais precisão.

E quando perdeu a  grande penalidade, como foi a situação?
DA – De tristeza.

De seguida, o técnico pediu para você ocupar a posição de goleiro. Porque ele pediu?
DA – Porque o meu colega estava “frangando” muito. Eu na escola sou considerado o segundo melhor goleiro e quando ocupei a posição ainda defendi algumas bolas.

O que achou do torneio na sua globalidade?
DA – Muito bom. Foi divertido, em suma.


                                                                                                                 
                                                                                                                                                                                                                                                                                              
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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