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terça-feira, 25 de junho de 2019

Recordando as conversas com o meu camarada "Zé da Pipa" -- Fiz a vontade ao “Zé "


Fiz a vontade ao “Zé da Pipa” em enquadrá-lo no HUMOR ROBERTOCARLÍSTICO. Um desejo do próprio e para o qual não coloquei entraves de espécie alguma. Se o fizesse, ficaria com remorsos se a “criança nascesse antes do tempo” e, claro, sem pretender que ela fosse batizada com pai incógnito. Para isso, já se apontava para o perfilhamento o grande ilusionista da Maia e arredores. “Ai, ai, ai, com essa você o mata”.

Sabe “Zé da Pipa”, que fui questionado por uma pessoa amiga sobre o procedimento do Rei nas coletivas e às vezes nos shows, assunto relacionado com o sexo. Olha, é o que está a dar, diria a minha avó se fossa viva.

“Zé da Pipa” – Eu vi aquela fotomontagem com o Rei por cima de um montão de mulheres e todas bem gordinhas. Pensei com os meus próprios botões: será que o cara não gosta mesmo de mulher magra?

Tenho uma ideia para isso, meu caro “Zé da Pipa”. Arranjavas uma forma de entrares na área da casa do Rei (cuidado para não seres interpretado como algum ladrão de jóias), colocavas micro câmara na lagartixa e depois saberíamos se ele faz sexo com mulher magra. Óbvio que a lagartixa tem que ser treinada para o efeito. Numa semana aprontas isso. De acordo?

“Zé da Pipa” – Não é missão impossível, mas creio que é elevado o grau de dificuldades. Contudo, vamos em frente com essa tua ideia, mais uma cheia de genialidade.

Ó “Zé da Pipa”, tens dúvidas de que eu sou um génio?

“Zé da Pipa” – Nunca te vi metido numa lamparina à semelhança do Aladino, mas também é certo que aprecio a tua fértil percepção intelectual.

Ainda em relação à já referida fotomontagem, a dita cuja pessoa trouxe uma pitadinha de sacanagem. Vê só essa maldade: toda aquela mulherada por debaixo do Rei para um “bobozinho”? Em off vou-te dizer o que, na linguagem portuguesa, significa isso. No Brasil, por exemplo, não é termo conhecido. No caso presente, usam outros, vários. É que aqui no Brasil usa-se muito essa “saborosa comida, que chupa e não mastiga”. Se eu dissesse a uma mulher que queria um “bobozinho”, ela logo atalhava: quer de camarão, de frango, ou de carne?

“Zé da Pipa” – Agora é que eu entendi. Finalmente, caí da burra abaixo. És um gajo do carago, só mesmo tu com estas ideias.

E vou encerrar com este alerta: quando quiseres comer essa coisa, pede sempre pelo “cardápio brasileiro”. Assim, tudo se torna mais fácil. Se pedires “bobozinho”, já sabes a resposta que levas: de carne, camarão ou de frango?

Ó “Zé da Pipa” ainda gostava de saber se o Rei já comeu algum “bobozinho-à-portuguesa”. Eu aposto que sim. E tu, “Zé da Pipa”? Tenho as minhas dúvidas, até porque raramente ele vem a Portugal e quando vem é sempre a correr.

Pois é, “Zé”, tem razão.
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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