PERDOAR
É das coisas mais difíceis, ou não, depende de cada um de nós.
Sempre que alguém se arrepende de algum mal que me tenha feito e se eu reconhecer que o arrependimento é verdadeiro, não tenho qualquer problema em continuar a aceitar a pessoa da mesma forma, tomando as mesmas atitudes. As pessoas erram. Quem é que nunca errou?
Tenho mais relutância em aceitar aquelas pessoas que aparentemente perdoam o mal dos outros, no entanto, tomam atitudes de vingança, tornando-se pessoas frias e distantes. Quem procede assim, nunca perdoou ninguém, pelo menos, no seu íntimo. O perdão é uma atitude que parte do coração. Até poderá não esquecer o mal que o outro lhe fez, mas jamais condenará alguém que um dia esteve na sua vida e foi tão especial.
Há pessoas que se julgam impolutas, acima de tudo e de todos. Pensam que são o protótipo da humanidade, sem nunca terem cometido algo de errado. Não quero na minha vida pessoas que se julgam perfeitas, pois de facto, elas não existem, só na mente de alguém que vive num Mundo isolado.
O problema está no relacionamento que nós temos com as pessoas, na interacção. Os conflitos nascem daí. As pessoas pensam diferente, são de outra estirpe, por isso, chocam-se.
Tenho defeitos e qualidades. Porém, há uma qualidade que me define. Não guardo rancor a ninguém. E sou capaz de perdoar todas as vezes que alguém tiver a humildade suficiente de reconhecer os seus erros e sempre que mostre arrependimento verdadeiro. Eu continuo a mesma.
Também cometo erros. Reconheço as minhas pancadas. Dão-me com força, mas passam-me depressa!!!
18-07-2019
Graziela Veiga
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