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quinta-feira, 25 de julho de 2019

Da poetisa-escritora Maria Azevedo - Por um quase nada...


Por um quase nada...

Quase...
Que é quase?
O começo de ser...
O fim do inicio...
O meio de nada...
Quase...
Tal palavra estranha....
Por vezes medonha...
Por vezes tamanha...
Quase... é nada e é tudo...
Por um quase nada se ganha...
Por um quase nada se perde...
Por um tudo... quase se perde...
Por um nada, quase se ganha...
Por um quase... tudo se perde e se ganha...
Tal palavra estranha...
Habitando em nós... pequena e tamanha...
Tal quase teia de aranha...
À espera de quase ver se me apanha!
( E eu fugindo... pequena... sem manha...)


7 DE AGOSTO DE 2012
Hoje algumas palavras ainda são nódoas rosadas no meu corpo

Vamos desabitar a dor...
Escolher a palavra, a maneira...
Desabitar portas fechadas... corações emoldurados...
Encontrar o rasto intacto...
Edificar a "casa" em ruínas...
Sonhar com sorrisos, luas e mares...
Enterrar a dor... apagar dos muros os vestígios escuros...
Iluminar os rostos...
E gravar por dentro do coração, ou da memória (estas "coisas", ás vezes confundem-se)...
E recordar sem mágoas, as promessas que a vida parecia indicar...
Junto na tarde o meu silêncio...
E vou sonhando com "mundos", que ainda podem ser salvos!
Sou uma crente! Solta na fronteira de todos os segredos!
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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