Choram lágrimas, doentes e dementes,
Auroras, adormecidas e dormentes,
Rodando paradas e pasmadas,
Em moínhos, sem moer,
De velas funestas e cor do vento,
Luas, vazias e apagadas, falam a linguagem muda,
De naus, naufragadas e nuas,
Em noites de orgias, de cavalos marinhos,
Embrulhados em caprichos moribundos,
Que se enforcam por se negarem a respirar,
O orgulho orvalhado de soberba, que mata sem morrer,
Decapitando o ar azulado,
Que desce o desfiladeiro e beija os triunfos,
Cadáveres das derrotas.
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