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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

o CANTINHO DO jOSÉ áVILA - Tenho medo quando penso em “profundidades” profundas.


Tenho medo quando penso em “profundidades” profundas.

Não é que a Terceira entrou em paranóia escultural com pessoas que passaram sómente UM dia, repito, UM DIA, na nossa ilha - Vasco da Gama e João Paulo II e um outro que esteve no Castelo 4 anos sem nunca ter ido a Angra, e zás, catrapus, fazem estátuas a estas três pessoas que NADA representam ou representaram para a Terceira, nem sequer para os Açores.
Estamos todos doidos ou quê?

Querem nomes de pessoas merecedoras de estátua, que viveram e lutaram pela Terceira e até por Portugal? Eu até diria: “Antes morrer livres do que sujeitos a estas palermices”.

PS - até houve o descaramento politico de dar o nome de um Aeroporto e de um Estádio da Bola a uma pessoa que lá esteve um dia em cada ilha da Terceira e São Miguel. Ao que nós chegámos? Sabem quem foi que inventou estas dádivas dos nomes?
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

3 comentários:

  1. Caro Senhor José Ávila!
    A respeito do seu comentário pouco abonativo ou nada, em relação às estátuas, devo dizer-lhe que respeito, mas discordo.
    Há pessoas que merecem uma estátua, não por aquilo que fizeram, mas pelo que representam. Nem sempre temos oportunidade de ser visitados por figuras tão ilustres, nem todas, mas algumas delas. Há momentos que só acontecem uma vez na vida. Além disso, são pessoas representativas de algum feito, alguma efeméride que deve ser assinalada. E como tal, alguém, não lhe sei precisar quem, teve a ideia de assinalar a passagem dessas pessoas por esta Ilha, erigindo estátuas. Não quer dizer que estejamos todos de acordo, pois cada um terá a sua opinião. No entanto, como disse, e muito bem, haveria homenagens a prestar a várias entidades (conhecidas ou não) que colaboraram com os seus préstimos e trabalho para que a Ilha Terceira seja o que é na actualidade. Concordo que muitas dessas pessoas estarão no anonimato, completamente esquecidas, apesar de tudo o que fizeram em prol da sua terra. Mas o Mundo não é justo. Há quem trabalhe muito sem nunca ser reconhecido e há quem não faça nada, ou quase nada e tudo cai a seus pés.
    Contudo, apreciei o seu registo, pois é uma pessoa que pensa, resiliente. Tenho mais receio daqueles que estão sempre de acordo com tudo e no fundo pensam o contrário, mas não tem a hombridade de o expressarem.
    Peço desculpa da minha intervenção, mas não foi com o intuito de o ofender. Apenas quis expressar a minha opinião que, vale o que vale.
    Cumprimentos!
    Graziela Veiga

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    1. Unknown
      4 de outubro de 2019 às 05:26
      Caro Senhor José Ávila!
      A respeito do seu comentário pouco abonatório ou nada, em relação às estátuas, devo dizer-lhe que respeito, mas discordo.
      Há pessoas que merecem uma estátua, não por aquilo que fizeram, mas pelo que representam. Nem sempre temos oportunidade de ser visitados por figuras tão ilustres, nem todas, mas algumas delas. Há momentos que só acontecem uma vez na vida. Além disso, são pessoas representativas de algum feito, alguma efeméride que deve ser assinalada. E como tal, alguém, não lhe sei precisar quem, teve a ideia de assinalar a passagem dessas pessoas por esta Ilha, erigindo estátuas. Não quer dizer que estejamos todos de acordo, pois cada um terá a sua opinião. No entanto, como disse, e muito bem, haveria homenagens a prestar a várias entidades ou pessoas comuns (conhecidas ou não) que colaboraram com os seus préstimos e trabalho para que a Ilha Terceira seja o que é na actualidade. Concordo que muitas dessas pessoas estarão no anonimato, completamente esquecidas, apesar de tudo o que fizeram em prol da sua terra. Mas o Mundo não é justo. Há quem trabalhe muito sem nunca ser reconhecido e há quem não faça nada, ou quase nada e tudo cai a seus pés.
      Contudo, apreciei o seu registo, pois é uma pessoa que pensa, resiliente. Tenho mais receio daqueles que estão sempre de acordo com tudo e no fundo pensam o contrário, mas não têm a hombridade de o expressarem.
      Peço desculpa da minha intervenção, mas não foi com o intuito de o ofender. Apenas quis expressar a minha opinião que, vale o que vale.
      Cumprimentos!

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  2. A apresentar o segundo texto já corrigido por mim, pois não dei conta do que tinha escrito mal. Graziela Veiga

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