Os velhos e novos companheiros
Todos aqueles que ao longo destes anos trabalharam comigo, nomeadamente nos projetos levados a cabo pela Impraçor (Jornal do Desporto e Suplemento do Açoriano Oriental) e Diário Insular, sabem que sempre dei a mão a todos os que pretendiam enfileirar-se no grupo de jornalistas, neste caso os de desportivamente falando, o meu verdadeiro “métier”, apesar de agora, e em parte, ter mudado o meu estilo, mas, como se sabe, sou um jornalista de presença assídua, motivo que muito me orgulha, agradecendo a confiança depositada em mim pelas pessoas. É assim que me vou mantendo para, se possível, e Deus me ajudar com saúde, chegar aos 60 anos de carreira. Só faltam quatro anos. Será que vou lá chegar?
Voltando ao princípio, é com gáudio que vejo antigos companheiros que estiveram ao meu lado nos referidos projetos a manterem-se como colaboradores do fim-de-semana. Ainda bem que isso acontece porque poucos são aqueles que estão vocacionados para o chamado jornalismo desportivo, apesar de eu sempre dizer que um jornalista é jornalista em qualquer circunstância. Talvez eu possa ser, e passando a modéstia, um desses exemplos. Mas, por outro lado, com os cursos de comunicação social, estão surgindo novos valores, alguns dos quais seguindo as pegadas de próprios familiares. Nessa altura, eu já por cá andava. Porém, outros aqui estão valorizando a classe e projetando-se para o futuro e que, na verdade, muito dependerá destes jovens agora formados e iniciados neste jornalismo para o qual se deseja a mesma seriedade de sempre, pese embora algumas “ovelhas ranhosas” que o pretendem denegrir com os seus interesses pessoais. Mas isto acontece em toda e qualquer profissão.
A imagem pode conter: atividades ao ar livre e natureza, texto que diz "PORQUE HOJE É DOMINGO CAA"

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