SALVE, FÁTIMA
Sempre que tinha oportunidade, e quando estava em Lisboa, dava um salto a Fátima para estar umas horas no Santuário. Ali me sentia bem confortado, apesar de sentir, emocionalmente falando, a presença de Nossa Senhora de Fátima, minha madrinha do batismo, uma vez que nasci a 13 de outubro, data da última aparição aos três pastorinhos.
Numa dessas deslocações acompanhei o time do Lusitânia dos Açores que, nesse ano de 1997, foi disputar a final do Campeonato Nacional da Terceira Divisão frente ao Vianense. O Lusitânia, durante a semana que antecedeu o jogo (teve como cenário a Figueira da Foz), ficou estagiando em Fátima e, como tal, todas as noites passávamos pelo Santuário. E foi graças a essa permanência que tivemos oportunidade de falar com alguns estrangeiros crentes de Fátima, nomeadamente espanhóis e italianos. As pessoas por mim contactadas também revelaram um enorme sentimento por ali se encontrarem, algumas delas, inclusivamente, pagando promessas.
Confesso que, quando estava no Santuário, as lágrimas (quiçá em catadupa) sempre me percorriam o rosto, o que aconteceu nesta permanência de uma semana. Porém, quando deixei o Santuário com destino a Lisboa e desta para a ilha Terceira, senti-me uma vez mais confortado, o mesmo que dizer de alma bem lavada.
Salve, Fátima!

Sem comentários:
Enviar um comentário