A maturidade do sentir
Rendo-me à maré,
Que em mim se solta,
E peço licença à vida,
E ao ventre do tempo,
Que me deixe,
Ser oceano por dentro....
E em clara transparência,
Em concha de mão pequenina,
Sou só esta medida,
E desmedida.....
Sem ser nada em demasia,
E a sombra da lua,
Tomba no chão,
Imensa......imensa,
Desfolha os dias em emoção,
Não tenho nem mapa,
Nem bússola,
E visto-me do sentir,
Que em mim,
Se enlaça e deslaça,
Só por desgraça,
Ou graça !
Maria Azevedo
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