Entrego, as palavras,
Que de brandas construídas,
Alimentem as esquinas dos pensamentos ...
Mais invadidos....
Entrego as palavras que de larvas,
São casulos ...
De casulos,
Borboletas,
Que nos habitem por dentro,
Redondas,
Como a luz redonda das lembranças...
Palavras,
Que se soltem dos meus olhos,
E decorem como asas...
O cetim da nossa pele...
Num lugar onde a linguagem dos búzios,
E dos mares se confundam....
Ou uma palavra rigorosa e clara que liberte o medo...
E venha para ficar....
Maria Azevedo
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