Diante das pessoas muito feridas por graves dores morais, mantém-te
comedido.
Não será o excesso verbal que suavizará a dor.
Procura sentir a origem da aflição, afim de auxiliares com provei to.
Em certas ocasiões, o silêncio e a afeição pelo aflito realizam milagres de
renovação.
Em outras, a palavra gentil e esclarecedora produz resultado.
Nem a mudez incômoda, nem o expressar de opiniões complexas e de difícil
assimilação.
Para cada caso, um comportamento próprio.
Não intentes resolver, num momento, problemas que se vem agravando há muito
tempo, nem subestimes o estado angustiante do teu próximo.
As dores nem sempre são o que representam, mas o que lhes atribuem aqueles
que as sofrem.
Cada um vê um problema pela ótica pessoal.
O que te é insignificante, para outrem é grave.
Muitas outras coisas que te parecem importantes, para outras pessoas nada valem.
A vida são as experiências de cada criatura, segundo seu grau de evolução e
seus interesses.
Portanto, age com simplicidade e afeição.
...Joanna de Ângelis/Divaldo Franco...
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