Vigésima Live do maestro Eduardo Lages
Uma música dedicada aos que sofrem neste momento com a pandemia
INTRÓITO - Eduardo Lages tem um carinho muito especial por Niterói, pois foi nesta cidade, no Teatro Municipal, que se estreou em palco, no ano de 1952. Nessa altura, eu, Carlos Alberto Alves, tinha nove anos de idade e nunca podia imaginar que, em 2012, iria conhecer este personagem que se apresenta em pleno palco com uma cátedra e simplicidade de se lhe tirar o chapéu. É, na verdade, um homem que cativa quem o acompanha em shows, inclusive, e como não podia deixar de ser, os do Rei Roberto Carlos. É que os dois têm uma sintonia de elegância, de sincronização musical digna dos maiores encómios. E não foi por mero acaso que Deus os colocou no mesmo caminho. E tudo teve o seu início no colégio (Colégio Brasil) que juntos estudaram em Niterói, cidade que me acolheu. À semelhança de Eduardo Lages, eu também tenho a maior consideração e estima pelos niteroienses. Por lá vivi momentos de grandes emoções.
A LIVE 20 - Começou com aquela música para relaxar e, de seguida, referindo os cinco meses de Lives, com agradecimento a este Fã Clube e a outros que o seguem nesta encruzilhada que abraçou com muito carinho e para a qual contou com a adesão de uma imensidão de fãs, sobretudo os que estão ligados a este Fã Clube Maestro Eduardo Lages.
E musicalmente continuou com uma música linda – “Eu preciso de você”.
Oferecer esta Live a pessoas que passam por momentos difíceis, designadamente todos aqueles que estão nos hospitais, não esquecendo os profissionais de saúde. E veio Stevie Wonder. Uma música alegre porque, de facto, e como diz o ditado popular, tristezas não pagam dívidas. Mas... uma situação inesperada: o telefone, momentaneamente, caiu de cima do piano. Acontece aos bons (rssss).
Uma referência, mais uma, à sua passagem pelo Chicos Bar. Com ele o Djavan, talentoso e sempre amigo do maestro. E tocou a música que mais gosta da autoria do mesmo. Música que Eduardo Lages considera uma obra-prima.
E esta música? Debaixo dos caracóis dos seus cabelos. Foi surpresa? Em certa medida, sim. Já não ouvíamos há muito tempo. E com esta música tomei uma taça de vinho, recordando os meus caracóis quando, em 1984, frisei o meu cabelo no Canadá. E quando cheguei a casa a minha filha (então com quatro anos) não me conhecia. Mas a verdade, nua e crua, é que o tempo não volta para trás.
Fascinação. Que música dos bons-velhos-tempos. Óbvio para os mais antigos como eu. Outra surpresa. Afinal, a Live de hoje com algumas mudanças significativas, como eu previ na antevisão que fiz.
Uma passagem por uma das viagens aos Estados Unidos com Roberto Carlos num show a que assistiram. E deu a sua explicação técnica sobre o que presenciou. Da referência a Michael Jackson veio uma das suas músicas para completar.
A hora do baile estava a chegar. Uma para dançar chorando e a outra para danças o máximo de felicidade. E para dançar com uma composição italiana, é uma delicia. De facto, a música italiana estava sempre presente nos bailes de antigamente. Músicas dos anos 60 e 70.
E a segunda para dançar ligeirinho com uma espanholada. Bem conhecida a música de um vendedor de amendoim.
Da sua própria autoria, seguiu-se a música Confissão.
E continuando com EMOÇÕES de Roberto Carlos.
E assim encerrou esta Live-20
NOTA FINAL EM JEITO DE REPARO - Queria dizer ao maestro Eduardo Lages que o Fã Clube Maestro Eduardo Lages vale pelo seu todo.
Evidentemente que a administradora é a sua mola real. Indiscutível. Na parte que me toca, prometi que iria cobrir jornalisticamente falando todas as Lives (será que mais alguém o fez?). Espero que não tenha nenhum contratempo para o efeito. Penso que me fiz entender, maestro Eduardo Lages! E, como se sabe, uma única andorinha não faz a Primavera. Aliás, subscrevo o facto de ter mencionado o nome da administradora do Fã Clube Roberto Carlos.
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