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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

A Live-30 do maestro Eduardo Lages - Musicalmente falando foi contagiante


 INTRÓITO - No mês de Setembro de 2008, fazendo jus ao êxito obtido nas edições anteriores, Eduardo Lages lança o álbum “INESQUECÍVEL”, o qual, segundo as suas palavras:

 “é o jeito de fazer arranjo do maestro Glenn Miller a quem humildemente reverencio na gravação de "O Calhambeque".

- é o ritmo dançante de Ray Conniff e sua orquestra no qual me inspirei ao gravar "Vista a roupa meu bem".

- é a minha história nesses últimos 30 anos "E por isso estou aqui".

- é um momento vivido ao som dessas músicas no coração dos românticos”.

Sobre o “Inesquecível”, há a destacar um facto que pensamos ser sui generis nos anais da produção discográfica. Com efeito, numa atitude que cremos nunca antes vista relativamente a qualquer outro autor, Eduardo Lages convidou os seus fãs a com ele colaborarem na produção da obra, desde sugestões sobre as músicas a selecionar, ao título do CD. E longo foi o percurso percorrido desde o sonho à obra feita, bem patente nas diversas fases do projeto que teve o seu inicio em 31 de Janeiro de 2008, culminando a 2 de Setembro do mesmo ano com o anúncio do fim da etapa e do nascimento do “Inesquecível”.

A LIVE-30 – O “habitué”: uma chamada com uma canção do rei Roberto Carlos. É sempre agradável que essa seja a voz do chamamento. Jamais esqueceremos o rei Roberto Carlos. É sempre o nosso predileto.

E... E... E... Seguiu com um dos maiores êxitos de Stevie Wonder. No tempo do seu lançamento, o que mais tocava nas discotecas em Lisboa, pelo menos aquelas que eu, na madrugada, frequentava.

Concordo com o maestro: é preciso prestigiar a música brasileira. Santos de casa têm que fazer milagres. E, como tal, sem perde tempo, EU SEI QUE VOU-TE AMAR.

Maestro revelou que sempre gostou muito de crianças e deu como exemplo a sua família, os seus netos de que muito se orgulha.

Enquanto o maestro dedilhava no piano com uma música dedicada às crianças, meditei no ror de mensagens que se seguiam, o que equivale a dizer que a mudança de horário não teve problema algum.

E, de crianças, alguém escreveu: “crianças são anjos da nossa vida”. Nem mais...

Falou da Marizete, sua cunhada, que agradeceu a todos as orações pedindo a Deus pela sua saúde quando esteve internada em Espanha. Fé e solidariedade, assim é que é.

E veio uma música dedicada à Marizete, do Credence Revival. Um dos mais prestigiados êxitos do Credence. 

Na sequência, duas músicas brasileiras de autores diferentes, de estados diferentes. Ao cabo, todos são brasileiros. Eu que sou português, no Brasil há 17 anos, já escrevi artigos com este genérico: Brasil, meu Brasil, brasileiro.

E nas mensagens muita gente dizendo que iam chorar em função das músicas que o maestro estava apresentando nesta Live-30. Eu não chorei, mas recordei com muita alegria as minhas noites lisboetas. Só que o maestro não toca a velha e conhecida canção “Lisboa dos cabarés, dos teatros e cafés”. Mas, por outro lado, o nosso de cá, Cavalgada é sempre Cavalgada. Marcante!

E como não podia deixar de acontecer, as músicas para dançar.

Musicalmente falando, esta Live-30 foi a mais contagiante.

Momento reflexão de uma forma diferente: Como é grande o meu amor por você! Para Eduardo Lages, um hino da música popular brasileira.

E para fechar esta Live-30, EMOÇÕES! E esta Live foi mesmo emocionante.


Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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