A Live-35 do maestro Eduardo Lages
Uma homenagem sentida a John Lennon
Carlos Alberto Alves (jornalista)
INTRÓITO – Sem seguir a cronologia, hoje deixo aqui registado algumas pinceladas da Live-3. Como se sabe, escrevi a esmagadora maioria das Lives, esperando continuar.
Mais uma LIVE (a terceira) do maestro Eduardo Lages. Ele gostou da ideia e não perde tempo entre uma e outra LIVE. Se ele gostou, nós todos aplaudimos a iniciativa. Eu, para o efeito, por preparar mais uma crônica, com todo o carinho pelo maestro Eduardo Lages. E muito também já escrevi sobre Eduardo Lages. E, gostosamente, constatei que alguns dos meus escritos estão na sua página, sinal que o maestro está ligado a uma velha máxima do meu portugalzinho: “amor com amor se paga”.
E esta terceira LIVE?
E começar com este arranjo “minha mãezinha querida” (Lady Estela). O maestro recordando a sua mãe. O tal sentimento que Eduardo Lages traz sempre à tona. E hoje, na proximidade do Dia Das Mães, não podia ser de outra maneira.
Lages recordou uma das músicas que foram marcantes das décadas de 59, 60, e até hoje. Nada mais do que “Ó Carol”. Quantas vezes eu cantei esta música? Foram muitas.
De um legado que ficou e que para alguns ainda continua, Eduardo Lages referenciou o “Movimento Universitário”. Para além do Lage, Daci, Gonzaguinha e tantos outros dessa época marcante. E o grupo, mais tarde, foi fazer um programa à GLOBO. Para Eduardo Lages, uma gente muito especial.
Músicas maravilhosas. Músicas do meu tempo. Maestro você com os seus 72-73 e eu já com 76 a caminho de 77. Como o tempo vai passando sem darmos por isso. Mas de nós, cada qual na sua área, um legado que, por certo, será seguido por gerações vindouras, nomeadamente no que concerne ao maestro.
É extraordinário o facto de, nestas LIVES, o maestro Eduardo Lages, para além das músicas que mais gosta fazer eco de pessoas que, durante todo este percurso, o marcaram, fundamentalmente com aquela sã amizade, hoje mais arredia de muitos espíritos.
E assim, paulatinamente, vamos conhecendo muitas histórias deste brilhante percurso do maestro Eduardo Lages.
A LIVE-35
Coincide com os 40 anos da triste morte de John Lennon. E sabe-se que o maestro, tal como eu e tantos outros da nossa época, por exemplo, seguimos a carreira dos Beatles. E eu que já escrevi algumas “Beatlemanias”. Como tal, nesta Live-35 o maestro, por certo, não esquecerá John Lennon. Eu imagino... Imagine uma das minhas preferidas e que teve a ver com uma das minhas viagens à Alemanha dentro do avião da TAP. Vamos aguardar com o decorrer desta Live-35.
Fascinação, que música de outros tempos, mas sempre presente entre nós. E até gosto quando me chamam de velhote.
E veio a seguir uma das músicas daquele que considera um dos seus ídolos. O principal já se sabe que se chama Roberto Carlos Braga.
E veio a esperada a John Lennon pelos 40 na os da sua morte com uma das suas mais bonitas canções, exatamente Imaginação. E eu que tenho uma história com esta canção de John Lennon numa das minhas viagens que fiz à Alemanha em reportagem. O avião atrasou por minha culpa e, ao entrar na aeronave, imaginei os nomes feios que alguns passageiros me chamaram. Sentei-me na poltrona, coloquei os auscultadores e logo com John Lennon a cantar Imaginação.
E a seguir uma música de Roberto Carlos. Não se esqueça de mim.
Dançar também é bom e para variar esta veio mais cedo, quiçá bem intercalada e... logo com o Abba. Dos bons-velhos-tempos deste famoso conjunto.
Uma música de dois grande amigos com quem compôs várias canções: Maurício do Duboc e Carlos Coller. O primeiro em Curitiba e o segundo no Rio de Janeiro. Falando sério, pois claro...
E, surpreendentemente, veio a voz de Jurema de Candia com a publicidade da sua padaria Canto do Pão. Tive o privilégio de reportar o show da Jurema de Cândia no Rio de Janeiro no dia em que ela festejou o seu aniversário. Um show fantástico.
A sequência de músicas inesquecíveis, sempre do agrado de todos aqueles que acompanham a Live. E debaixo dos caracóis dos seus cabelos...
Novas ideias. Compor a música com o maestro. Interessante esta iniciativa. E a primeira foi Alba Valéria que formou dupla com o maestro. Escolheu o Só, Dó e o Fá. E o maestro caprichou para compor a música com as três notas indicadas.
Mais uma para dançar. O baile continua. É sempre assim.
Movimento de reflexão com Ave Maria de Schubert.
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