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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

A Live-40 do maestro Eduardo Lages - Um agradecimento a este Fã Clube que lhe ofertou um cesto com pães por altura do Natal


 A Live-40 do maestro Eduardo Lages 


Um agradecimento a este Fã Clube que lhe ofertou um cesto com pães por altura do Natal


INTRÓITO - Em homenagem ao maestro Eduardo Lages.

Com o tempo, com os contatos, vamos descobrindo coisas interessantes sobre o king Roberto Carlos e, também, em relação ao maestro Eduardo Lages. A amizade entre os dois começou em Niterói, a cidade que eu “amei-à-primeira-vista”, tendo lá permanecido por um período de oito anos, dos dezassete em que me encontro no Brasil. Eduardo Lages tem família em Niterói e também é do meu conhecimento que o Roberto Carlos tem um carinho muito especial por Niterói, daí que hoje publico este artigo que tem a ver com a cidade de dois-mais-um:

Para um terceirense/lisboeta, nascido e criado no centro de uma cidade antiga e pacata, de ruas estreitas, casario antigo, com tendas de sapateiro, barbeiro, marceneiros e latoeiros em vários sítios da velha cidade de Angra do Heroísmo, onde se via, “vizinhas a solicitar a outras”, por empréstimo, um “raminho de salsa ou uma cebola” – quando, hoje, nos grandes centros, e nos prédios existentes, com diversos apartamentos, os inúmeros moradores, pouco se conhecem e convivem entre si – passar a viver num universo fantástico de construções modernas, avenidas, ruas largas e espaços verdes, é asilar-se da sua substância. Na periferia das antigas cidades foram construídos blocos modernos de apartamentos, onde, embora bem acabados, só há solidões, vazios, silêncios sepulcrais, ventanias enregelantes, “autênticos dormitórios”, contrariando a tradicional forma de viver das velhas cidades como, por exemplo, Angra do Heroísmo, onde me nasceram os dentes, sentindo, por isso, estar fora de mim. Apesar de se contemplar o mar, não é a cidade conhecida universalmente. Mas era uma cidade (ao menos para mim), com ruas, com lojas, cafés, tascos, quiosques. Passeios com gentes a cruzar-se, saudar-se e conversar. Aromas, cheiros e ruídos das lojas. Falares e vozeares na partilha dos espaços comuns. Homens de profissões típicas, cauteleiros, vendedores ambulantes e até penduras. Pedintes existem em minoria. Uma cidade são varandas com flores, granitos lavados, anúncios, letreiros, cartazes, trânsito. Tudo isso existe. Como diria o poeta, “tudo isto existe, tudo isto é fado”. Falo apenas por conhecimento de outras cidades próximas desta onde me encontro neste Brasil, uma vez que tive a sorte de passar a viver numa cidade moderna, é certo, mas com todos os atributos desejados – virada para o mar – grande, florida (Icaraí, exemplo), moderna, populosa, com jardins, praças bem traçadas, redes de autocarros para diversos sítios, embora sem metrô. Centro Comercial (Plaza) e diversos hipermercados. Inúmeras pessoas a circularem nas ruas durante todas as horas do dia. Comércio florescente e volumoso. Niterói é, na verdade, uma cidade onde vale a pena viver. Por ser grande, possui na sua periferia vários dos já falados “espaços fantasmas”. E, na escala do Brasil, consta que é a quarta ou quinta colocada em termos de qualidade de vida.


A LIVE-40

Começar com aquela música para agitar. 

Revelou a sua ansiedade para chegar a todas as quintas-feiras. Aliás, à semelhança de todos aqueles que o acompanham nesta encruzilhada.

O lema: sorrir, seguir em frente. Nem mais. Um sorriso de alívio e um caminhar para melhores dias com estas Lives. E na sequência como vai você, de Roberto Carlos.

Referiu-se a este Fã Clube que lhe ofertou uma cesta de pães no Natal. Agradeceu e pediu desculpas por, na altura, não ter mencionado. Leu o escrito que acompanhou a oferta. Muito bem para quem escreveu (ou escreveram) o texto. E trouxe os nomes das pessoas que fizeram parte do subscrito. Agradeço do fundo do coração a parte que me tocou.

Hoje foi mesmo uma Live para sorrir. O maestro fez questão que assim fosse. Sorrir e sorrir!

Qual é a música desta semana. Uma música que foi gravada pelo maestro e o Roberto Carlos. Custe o que custar. Muita gente acertou.

E veio o Verão-42. A música que muito gosta.

Uma música do seu amigo Djavan. Uma música maravilhosa.

Volare do meu tempo, aliás, do tempo de muita gente que aqui está. Curiosamente, a família quase toda italiana, é caso para se dizer um português entre os italianos.

Passou uma história relacionada com Frank Sinatra. O homem saiu do palco para fazer xixi e os músicos tiveram que aguentar por uns minutos. Só que o banheiro era público e tinha umas vinte ou mais pessoas. E esta, hein!!

Devo acrescentar que Frank Sinatra é um dos meus ídolos. E em Atlantic City, em NY, visitei o Casino dos Artistas para tirar um foto junto da imagem do Frank Sinatra. E no regresso cantei New York, New York!

De acordo com a sua informação prévia, o maestro continuou com músicas românticas. 

E veio a hora do baile, com duas músicas excelentes para o efeito. Solamente una vez. E quem não se lembra. Foi marcante na época, mas ainda hoje se recorda com saudade.

E quem acertou a música? Maria Helena Ferreira.

E pronto. Chegar ao fim coma reflexão, como sempre. Música de Roberto Carlos.


Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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